Atual presidente argentino reconheceu derrota frente a Alberto Fernández, que tem Cristina Kirchner como vice. Na Guatemala, político conservador derrotou a ex-primeira-dama Sandra Torres com quase 60% dos votos
Argentina e Guatemala protagonizaram novo momento político. Os dois países elegeram no domingo (11) seus chefes de Estado. O candidato de oposição à presidência da Argentina, Alberto Fernández, venceu com larga vantagem as eleições primárias para a presidência do país, impondo uma dura derrota ao atual presidente, Mauricio Macri.
Com 99,37% das urnas apuradas, Alberto Fernández, que tem Cristina Kirchner como vice, recebeu 47,66% dos votos, e Macri 32,08%. Roberto Lavagna aparece em 3º lugar com 8,23% dos votos.
Macri reconheceu um desempenho abaixo do esperado. “Tivemos uma eleição ruim e isso nos obriga, a partir de amanhã, a redobrar nossos esforços. Dói que não tenhamos todo o apoio que esperávamos”, disse.
Ao vencer as eleições, Fernández, que é o representante da ‘Frente de Todos’, disse querer criar uma “nova Argentina”. “Nós não vamos restaurar um regime, vamos criar uma nova Argentina, que termine com este tempo de mentiras e que dê aos argentinos um horizonte melhor para o futuro. O conceito de vingança, divisão e qualquer outra coisa acabou. Nunca fomos loucos governando. Vamos arrumar os problemas que outros geraram”, afirmou.
GUATEMALA
Na Guatemala, o conservador Alejandro Giammattei venceu a ex-primeira-dama Sandra Torres no segundo turno das eleições para presidente no país. Ele será o sucessor de Jimmy Morales.
Mais de 8 milhões de guatemaltecos estavam aptos a votar para escolher quem comandará o país nos próximos quatro anos. Giammattei assumirá o cargo no dia 14 de janeiro, quando Morales deixa o poder.
O Tribunal Supremo Eleitoral da Guatemala ainda precisa oficializar os resultados para que Giammattei e seu companheiro de chapa, Guillermo Castillo, sejam confirmados como novos presidente e vice-presidente do país, respectivamente.
A participação ficou em 50%, de acordo com os dados divulgados pelo tribunal, um número baixo para os padrões do país e apesar dos pedidos dos dois candidatos para que a população fosse às urnas para votar.
A votação ocorreu com tranquilidade, sem o registro de incidentes.
*Da redação, com informações de agências.