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quinta-feira, 4 DE julho DE 2024

Mostra virtual de fotografia traz olhares sobre cidades do ES

Seleção de fotos que retratam diversidade urbana de 32 cidades capixabas pode ser acessada no site da mostra ‘A Cidade se Faz no Caminho’

Por Mariah Friedrich

Apresentando olhares de 40 fotógrafos que retratam 32 cidades do Espírito Santo e seus caminhos, a mostra “A Cidade se Faz no Caminho” está em exibição no portal acidadesefaznocaminho.com, onde o público poderá conferir trabalhos de artistas renomados como Humberto Capai, Tadeu Bianconi, Gabriel Lordêllo, além de iniciantes que colaboram com sua perspectiva sobre o espaço urbano.

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Com curadoria de Taynara Barreto, a coleção resulta de uma seleção pública que atraiu 170 fotógrafos de todo o estado. O projeto, originado em Alegre, inclui intervenções urbanas em prédios abandonados, incentivando a reflexão sobre diferentes vivências urbanas.

Mostra virtual de fotografia traz olhares sobre cidades do ES
O Muro Laranja – Foto por: Guilherme Carvalho

Taynara Barreto destacou que o critério de seleção consistiu no registro dos elementos do espaço urbano. “Ruas, pessoas, calçadas, o transporte público, curiosidades deste caminho, a diversidade de cidades, mas também, o que esse caminho representava para cada um dos fotógrafos”, descreve a curadora.

Ela também destacou o vínculo emocional que as fotografias têm o poder de criar tanto com os artistas como com quem as vê. “A imagem de crianças brincando na chuva em uma rua de Santa Maria de Jetibá é um cenário que conversa com a infância de todos nós”, ressaltou.

Mostra virtual de fotografia traz olhares sobre cidades do ES
Prédios abandonados do centro de Alegre receberam intervenções com lambes contendo imagens que compõem coleção – Foto: Taynara Barreto/ Divulgação

Além da exposição online disponível por um ano, a ação inclui intervenções urbanas em prédios abandonados no centro de Alegre, cidade de origem da ação, onde foram fixados lambes contendo imagens que compõem coleção. A curadora da mostra destacou que a ideia da intervenção é gerar curiosidade e conexão entre quem passa pelos espaços.

“Alegre é uma cidade interiorana, as pessoas tendem a achar que os espaços, por serem os mesmos, são desinteressantes. Acreditamos que a reflexão de que a cidade se faz no caminho se torna cada vez mais ampla a medida em que mergulhamos nela. Não há possibilidade de pertencermos a um lugar, sem nos fazermos presentes neste lugar”, reflete Taynara Barreto.

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