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domingo, 28 abril, 2024

Ministério contesta TCU e defende R$ 80 bi em obras do PAC

Segundo o TCU, a maior parcela das obras apontadas pelo ministério dos Transportes para execução no Novo PAC não obedece a critérios do PSTT

O Ministério dos Transportes diz que a análise do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta para destinação de R$ 80 bilhões a projetos rodoviários de baixo impacto ou sem avaliação prévia dentro do Novo PAC decorre de metodologia equivocada deixada pela antiga gestão e defende as escolhas dos projetos.

Segundo o TCU, o ministério não comprovou ter utilizado informações do Plano Setorial de Transportes Terrestres (PSTT) para a escolha de projetos. O PSTT foi criado, no âmbito do Executivo Federal, para identificar as principais demandas e as ações necessárias para o desenvolvimento do sistema nacional de transportes.

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“A maior parcela dos projetos rodoviários encaminhados ao Novo PAC tem baixo impacto ou sequer tinha sido avaliado pelo planejamento em andamento, representando cerca de R$ 80 bilhões entre projetos privados e públicos”, aponta o relatório do TCU.

Em nota, o ministério diz que a premissa está em minuta de PSTT, deixada inacabada pela gestão anterior e que, de acordo com o corpo técnico do MT, se utilizou de uma metodologia equivocada para nortear investimentos.

“Um dos principais equívocos é o de rotular empreendimentos como de baixo impacto meramente por não serem viáveis para concessão ao setor privado. Ignora-se, assim, que obras de alto impacto do ponto de vista socioeconômico, de integração nacional e de segurança pública podem ser feitas com recursos públicos”, afirma o ministério.

Segundo a pasta, quando herdou a minuta de PSTT, percebeu falhas e trabalha, desde o início do ano, nos ajustes do referido documento, que será apresentado em breve.

“O MT esclarece ainda que recebeu um relatório preliminar da auditoria do TCU e que questionou pontos do documento: a pasta reforçará seus argumentos junto à Corte de Contas, a fim de esclarecer possíveis equívocos”, diz.

O Tribunal fixou o prazo de 180 dias para que o ministério, em articulação com a Casa Civil da Presidência da República, apresente justificativa motivada para a inclusão de cada investimento logístico no Novo PAC. Com informações de Agência Estado

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