A universidade passou a integrar a lista das 46 universidades brasileiras, contra 35 no ano passado
O Brasil aumentou de 35 para 46 universidades que integram o ranking de melhores universidades do mundo, de acordo com a lista do Times Higher Education, liderado pela britânica Universidade de Oxford. Entre as 11 novas entidades que integram o ranking está a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
De acordo com o Uol, o Brasil passou de nono para o sétimo país com maior número de universidades na lista, ficando a frente do Chile, da Itália e da Espanha, por exemplo. Elas foram classificadas na faixa de mais de 1.001, sendo que a classificação é feita em grupos a partir da posição 200.
Ao todo, 1.396 universidades de 92 países foram avaliadas. Além disso, critérios importantes foram avaliados como ensino, pesquisa, citações, visão internacional e transferência de conhecimento que são utilizados como indicadores de desempenho das universidades.
Avaliação nacional
O ranking nacional aumentou, mas não foi o suficiente para manter o Brasil em evidência. Isso porque algumas universidades caíram ou estacionaram na lista. A Universidade Federal de Uberlândia (UFU), por exemplo, nem aparece nela.
Já a Universidade de São Paulo (USP), considerada a melhor do país e da América Latina, alcançou a mesma pontuação no quesito “impacto das citações”, em comparação ao ano passado, permanecendo entre a 251º e a 300ª posições.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a segunda melhor do Brasil, saiu da faixa de 401-500 para a de 501-600.
Antes dos cortes
O levantamento foi realizado em março de 2019, antes dos cortes de verbas feitos pelo Ministério da Educação (MEC), em abril deste ano. De qualquer forma, a editora do ranking Ellie Bothwell afirma que a situação das instituições de ensino brasileiras é preocupante.
“É lamentável que todos os novos registros do Brasil estejam fora do top 1000 e que várias outras estejam fora da tabela. As constantes questões de financiamento e a falta de uma estratégia de ensino superior não ajudam a solucionar este problema”, avalia Ellie.
Ainda assim, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, esteve envolvido em polêmicas com o ensino superior. Entre elas, ele propôs reduzir a verba para cursos de filosofia e sociologia, disse que iria congelar os recursos das universidades que promovessem “balbúrdia” nos campi, criticou reitores e disse, sem citar fontes, que um aluno de graduação custa dez vezes mais do que uma vaga em creche.
Saiba quais são as universidades brasileiras que passaram a integrar o ranking:
– Universidade de Caxias do Sul (RS)
– Universidade Federal de Alagoas
– Universidade Federal do Espírito Santo
– Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
– Universidade Federal de Ouro Preto (MG)
– Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RN)
– Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
– Universidade de Fortaleza Pontifícia
– Universidade Católica de Minas Gerais
– Universidade do Estado de Santa Catarina
– Universidade Estadual de Santa Cruz (BA)