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domingo, 28 abril, 2024

Lula diz que quer “democratizar” Conselho de Segurança da ONU

Nas palavras do presidente, o poder de veto dos 5 países membros do CSNU acabar por minar a credibilidade do órgão multinacional

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira, 27, que é uma contradição cinco países (Estados Unidos, Reino Unido, China, França e Rússia) no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) serem justamente aqueles que fazem guerra. Lula defendeu “democratizar” o órgão já que, em suas palavras, “ele vale hoje muito pouco”.

“É esse país de paz que nós queremos construir que é uma contradição com os cinco países do Conselho de Segurança. São os cinco países do Conselho de Segurança que fabricam armas, são os cinco países do Conselho de Segurança que vendem armas e são os cinco do Conselho de Segurança que fazem guerra”, disse o presidente.

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“Por isso é que nós queremos mudar o Conselho de Segurança, queremos que entrem vários países… O que nós queremos é democratizar o Conselho de Segurança da ONU porque hoje ele vale muito pouco”, continuou.

No dia 18 de outubro, a proposta de resolução para cessar o conflito entre Hamas e Israel sugerida pelo Brasil, que está na presidência do CSNU no mês de outubro, recebeu 12 votos a favor, incluindo Brasil e China, duas abstenções, mas um voto contra, dos Estados Unidos.

São necessários ao menos nove votos, considerando o total de 15 países que formam o CSNU, para que o projeto de resolução seja aprovado. No entanto, nenhum dos cinco membros permanentes pode vetá-lo. São eles: Estados Unidos, Reino Unido, China, França e Rússia.

Com o voto contrário dos EUA, a resolução proposta pela presidência brasileira foi barrada. Reino Unido e Rússia se abstiveram do voto. A rejeição à proposta de resolução ocorreu após discordância em torno de dois trechos do texto. Os EUA já tinham votado contra ambos. Com informações de Agência Estado

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