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sexta-feira, 29 março, 2024

Filho de Hortência, João Victor é o primeiro brasileiro na Vila Olímpica

O atleta, que é filho da multicampeã de basquete Hortência, é o primeiro atleta nacional a se instalar na Vila Olímpica na capital japonesa

Por Juliano Justo (Agência Brasil)

O cavaleiro João Victor Oliva, único representante do Brasil no hipismo adestramento na Olimpíada, é o primeiro atleta nacional a se instalar na Vila Olímpica na capital japonesa.

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Após sair da Alemanha na última quarta-feira (14) e fazer uma escala na Turquia, o atleta, que é filho da multicampeã de basquete Hortência, chegou ao Japão na noite desta quinta-feira (15) (manhã no horário de Brasília).

O cavalo puro-sangue Escorial Horsecampline, que participará dos Jogos de Tóquio com João Victor, cumpriu quarentena na localidade de Aachen (Alemanha), e vai se encontrar com o atleta diretamente no Japão.

“O cavalo está muito bem. Viemos treinando, nessa reta final, com foco total nos Jogos de Tóquio. Queremos fazer o melhor possível e colocar na pista tudo aquilo que treinamos em casa”, declarou o cavaleiro à Agência Brasil.

O atleta paulistano também falou sobre a importância de representar o Brasil no megaevento esportivo: “Só de estarmos indo a uma edição olímpica, já é uma grande vitória. Não importa se teremos público ou não. Nos Jogos do Rio de Janeiro, o público brasileiro foi espetacular. E é claro que aqui no Japão será bem diferente. Mesmo assim, temos que focar no lado bom e estar felizes de ter essa chance de poder representar o Brasil mais uma vez”. Esta será a segunda participação olímpica do paulistano. Nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, com Xamã dos Pinhais como parceiro equino, ele ficou na 46ª posição.

Medalhista de bronze por equipes nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, o Brasil teria direito a enviar uma equipe completa para Tóquio no adestramento. Mas, para confirmar essa classificação, pelo menos três conjuntos nacionais teriam que atingir resultados superiores a 66% durante aquela temporada em torneios de nível Grand Prix, tanto na nota média final do evento, como junto a um juiz FEI5, a licença mais alta da Federação Internacional de Esportes Equestres (FEI, na sigla em inglês). Como nenhum conjunto brasileiro alcançou essa marca, o país ficou com apenas uma vaga. E João Victor, ao lado de Escorial, ficou com o melhor desempenho, com média de 70,565%, carimbando o passaporte olímpico.

Segundo a CBH, a meta para Tóquio é superar a marca da Rio 2016, quando João Victor e Xamã dos Pinhais alcançaram 68,071% de média. Outro objetivo é ir além da 33ª posição, melhor resultado de um brasileiro na disputa individual, alcançado por Sylvio Marcondes de Rezende nos Jogos de Munique (Alemanha), em 1972, montando o cavalo Othelo.

O adestramento será disputado a partir do dia 24 de julho, com o Grand Prix começando às 5h (horário de Brasília). A definição do pódio por equipe será no dia 27, e os donos das medalhas do torneio individual serão conhecidos no dia 29, às 5h30.

Nas disputas do Conjunto Completo de Equitação (CCE) a equipe verde e amarela terá Carlos Parro, Marcelo Tosi e Rafael Losano. O cavaleiro Márcio Appel será o atleta substituto da equipe. Nas provas de saltos, o Brasil contará com Luiz Francisco Azevedo, com o cavalo Comic, Marlon Zanotelli, montando VDL Edgar, Rodrigo Pessoa, utilizando o cavalo Carlitos Way, e Yuri Mansur, com a parceria do cavalo QH Alfons Santo Antonio.

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