Minério e celulose puxaram o Ibovespa para cima nesta quinta (21).
Por Gustavo Costa
O Ibovespa renovou uma máxima histórica de fechamento nesta quinta-feira (21), diante da alta dos papéis da Vale, muito em função da alta dos futuros do minério de ferro na Ásia. A Bolsa brasileira subiu 1,05%, e foi a 132.182,01 pontos, fechando acima dos 132 mil pontos pela primeira vez.
Em Nova York, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq terminaram o dia no positivo, respectivamente, 0,87%, 1,03% e 1,26%. Foi uma quinta com investidores repercutindo a publicação do Produto Interno Bruto (PIB) americano do terceiro trimestre.
No Brasil, em dia de boas notícias sobre contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, as ações da Vale (VALE3) subiram 3,33% e fecharam a R$ 76,97. O contrato de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) subiu 3,5%, para 948,5 iuanes (US$ 132,77) por tonelada, o que puxou os papéis da mineradora para cima.
A exemplo da mineração, o setor de celulose não pode se queixar. Após anunciar nesta quarta-feira (20) a aquisição de ativos florestais no Paraná por US$ 1,16 bilhão, a Klabin (KLBN11) ganhou 2,26%, com compra bilionária de ativos, enquanto a Suzano (SUZB3), que anunciou recentemente alta nos preços da celulose, valorizou 1,02%.
Já o varejo mais uma vez amargou quedas no dia. Embora Lojas Renner (LREN3) tenha subido 2,10%, a Casas Bahia (BHIA3) que tinha dado um folêgo após qutro pregões em queda livre, voltou a cair, dessa vez 5,15%. O grupamento, pelo que tudo indica, não foi o suficiente para colocar a varejista de volta aos trilhos no curto prazo. Enqunato isso, a outra ex-queridinha da Bolsa, a Magazine Luiza (MGLU3) perdeu 0,48%.
E por falar em oscilação, os bancos ficaram em uma gangorra, mas fecharam no positivo. Mais uma vez terminando o pregão com o título de ação mais negociada, o Bradesco (BBDC4) ficou em leve alta de 0,06%. Itaú Unibanco (ITUB4) subiu 0,68% e Banco do Brasil (BBAS3) 0,15%.