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domingo, 28 abril, 2024

Greve de motoristas ameaça abastecimento no ES

Ônibus não foram afetados pela paralisação desta segunda-feira (31). O motivo da paralisação é melhoria salarial

Por Anderson Neto

A paralisação dos motoristas de caminhões-tanque que teve início nesta segunda-feira (31) pode ameaçar o abastecimento de combustíveis no Estado. Ainda de madrugada a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários-ES) bloqueou algumas das entradas das bases que fazem o transporte  para o Estado.

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O diretor do Sindirodoviários, Miguel Leite, explicou que os motoristas que aderiram à paralisação estão em três pontos: nas instalações da Vale em Carapina, na Serra, em São Torquato, Vila Velha, e na Atlântica Distribuidora, em Alterosas, também na Serra.

“Estamos fazendo a greve por conta da perda salarial e tem a questão da convenção também, porque muitas empresas não estão cumprindo com o que foi definido em convenção”, afirmou o diretor do Sindirodoviários.

Segundo do presidente do sindicato, Marcos Alexandre da Silva, as empresas não aceitaram a proposta dos motoristas. “Nós estamos pedindo 10% de aumento. O sindicato patronal ofereceu 5%. Vamos parar até seja feito um acordo que atenda às necessidades dos trabalhadores”, declarou.

Aderiram à paralisação profissionais que fazem o transporte de cargas líquidas, inflamáveis, corrosivas, químicas e petroquímicas das cidades de Afonso Cláudio, Aracruz, Baixo Guandu, Brejetuba, Cariacica, Colatina, Fundão, Ibiraçu, Itaguaçu, Itarana, João Neiva, Laranja da Terra, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Roque do Canaã, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória.

Desabastecimento

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado do Espírito Santo (Sindipostos-ES) vê com preocupação a paralisação dos tanqueiros e alerta que pode faltar combustíveis no Espírito Santo.

“Esperamos que os 30% exigidos por Lei seja cumprido e que os manifestantes não bloqueiem a saída das bases para o abastecimento mínimo aos postos de combustíveis e à sociedade. Os postos em geral renovam seus estoques a cada dois dias. Sendo assim, se a greve durar mais do que isso, pode impactar a normalidade do fornecimento de produto à sociedade”, afirmou a diretoria do Sindipostos, em nota.

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