De olho nas eleições, Gandini mostra proximidade com governador Renato Casagrande após rusgas em 2023
Por Robson Maia
De vice na chapa para o Governo no Estado em 2014 para opositor durante o ano de 2023. Essa foi a mudança “drástica” na relação do deputado estadual Gandini (PSD) com o governador Renato Casagrande (PSB) nos últimos anos. Contudo, às vésperas das Eleições 2024, Gandini ensaia uma reaproximação com o gestor capixaba de olho na Prefeitura de Vitória.
No último ano, em diversos projetos enviados pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa (Ales), Gandini se posicionou de forma contrária à Casagrande. Historicamente aliados, a relação que chegou a formar chapa pelo Executivo estadual em 2014 – sendo derrotados na ocasião – estremeceu.
Em entrevistas, Gandini apontou que seu mandato durante a nova legislatura, iniciada no último ano, seria independente. Especialistas apontam que o descontentamento do parlamentar seria por uma suposta falta de prestígio junto à cúpula do governo estadual.
Contudo, ao que parece, os bons dias estão de volta. Recentemente, em uma publicação nas redes sociais, Gandini publicou uma ilustração em que, ao lado de Casagrande, “destrói” as cabines do antigo pedágio da Terceira Ponte.
Apoio na candidatura em Vitória?
Gandini tem candidatura confirmada à Prefeitura de Vitória nas Eleições 2024. O deputado se filiou, recentemente, ao PSD visando a disputa do Executivo na capital.
Ao mesmo tempo, um companheiro de parlamento de Gandini também teve a pré-candidatura em Vitória confirmada. O deputado Tyago Hoffmann, do mesmo partido de Casagrande, confirmou que disputará a Prefeitura.
Nas pesquisas divulgadas recentemente, Hoffmann apareceu apenas na quinta posição, com somente 1,40% de intenções de votos. Assim, uma possível aliança com Gandini poderia de certa forma “encorpar” a chapa com apoio do Executivo numa eventual disputa frente ao atual prefeito e candidato à reeleição, Lorenzo Pazolini (Republicanos), e aos demais nomes que devem ser confirmados, como os deputados João Coser (PT), Camila Valadão (Psol), Capitão Assumção (PL) e o ex-prefeito Luiz Paulo (PSDB).
