G7 deve impor novas sanções contra o Irã

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Ministros de países que integram o G7 estão reunidos na Itália apra discutir as tensões no Oriente Médio - Foto por: Simon Dawson - FotosPúblicas

Para o Reino Unido, o Irã é patrocinador de ‘grande parte da atividade maligna’ que ocorre na região do Oriente Médio

Os ministros das Relações Exteriores do G7 estão reunido na ilha turística italiana de Capri, em meio a apelos por novas sanções direcionadas contra o Irã devido ao seu ataque contra Israel e mais ajuda à Ucrânia para combater a guerra da Rússia.

Sob presidência rotativa da Itália, os líderes do G7 estudam emitir um apelo conjunto para que Israel exerça contenção após o ataque sem precedentes do Irã no fim de semana, envolvendo centenas de drones, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro disparados contra o Estado judeu.

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O ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, disse à Associated Press que a Itália apoia novas sanções direcionadas contra Teerã, especificamente contra os fabricantes dos drones usados no ataque do fim de semana e outros lançados por milícias apoiadas por Teerã no Líbano, Gaza e Iêmen.

A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, também pediu novas sanções contra Teerã e fez uma visita de última hora a Israel antes de chegar a Capri.

O secretário de Relações Exteriores britânico, David Cameron, disse que pressionaria por “sanções coordenadas contra o Irã” na reunião. Ele argumentou que Teerã orquestra “grande parte da atividade maligna nesta região”, desde o Hamas em Gaza, ao Hezbollah no sul do Líbano até aos rebeldes Houthi no Iêmen que estão por detrás dos ataques a navios no Mar Vermelho.

A guerra de dois anos da Rússia na Ucrânia também está no topo da agenda, com o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, e o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, esperados na reunião do G7. Kuleba reforçaram a necessidade do seu país de apoio militar essencial, incluindo artilharia, munições e sistemas de defesa aérea para reforçar a sua capacidade à medida que a Rússia avança ao longo da linha da frente. Com informações de Agência Estado