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quarta-feira, 1 maio, 2024

Flamengo condena ataques sofrido por torcedores e pede providências

“É deplorável e inaceitável que ainda haja espaço para este tipo de conduta ultrapassada no futebol brasileiro”, conclui

O Flamengo publicou uma nota oficial na última quinta-feira, 18, para condenar os episódios de hostilidade contra flamenguistas registrados em Curitiba na quarta-feira, quando o time carioca venceu o Athletico-PR por 1 a 0, na Arena da Baixada, e avançou para as semifinais da Copa do Brasil. No texto, o clube rubro-negro afirma que vai solicitar “que a CBF e as autoridades competentes tomem as providências cabíveis”.

“O Flamengo lamenta que, num momento onde se comemoram grandes jogos do futebol brasileiro e, especialmente, nossa classificação às semifinais da Copa do Brasil, tenhamos o triste registro de violência e desrespeito contra torcedores flamenguistas e jornalistas que cobrem o clube. Infelizmente foi o que vimos em nosso jogo desta quarta-feira”, diz o clube em um trecho da nota. “É deplorável e inaceitável que ainda haja espaço para este tipo de conduta ultrapassada no futebol brasileiro”, conclui, em outra parte.

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Alguns vídeos envolvendo a partida ganharam muita repercussão durante a quinta-feira. Um deles mostra o momento em que uma família flamenguista é expulsa de um restaurante por torcedores do Athletico-PR. É possível ouvir um dos athleticanos gritar as frases “sai daqui, favelado” e “volta para a favela” em direção aos flamenguistas. Outros torcedores do time paranaense tentaram acalmar os ânimos, ressaltando que a família estava com uma criança.

O clima também esquentou na tribuna de imprensa da Arena da Baixada. O jornalista Guilherme Pinheiro, dono do canal “Flazoeiro”, foi intimidado por colegas de profissão paranaense enquanto gravava um vídeo após o fim da partida.

De acordo com o Flamengo, torcedores enfrentaram problemas já na entrada da Arena da Baixada. “Torcedores rubro-negros foram obrigados a tirar os sapatos para acessar o estádio, inclusive senhores de idade e mulheres, sem falar na apreensão de adereços que não apresentam nenhum risco e que sempre foram permitidos nos estádios, sem contrapartida de igual revista na torcida mandante”, relatou.

Com informações Agência Estado

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