23.8 C
Vitória
quinta-feira, 25 abril, 2024

Fiocruz pede registro de dois testes moleculares para monkeypox

Anvisa já recebeu cinco pedidos de registro de kits para diagnóstico diferencial, importantes para a vigilância epidemiológica no SUS

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) pediu o registro de dois kits de diagnóstico molecular do vírus Monkeypox junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O vírus é considerado uma emergência de saúde pública internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e a Anvisa já recebeu cinco pedidos de registro de kits para o diagnóstico da doença.

- Continua após a publicidade -

Um dos kits produzidos pela Fiocruz, chamado kit molecular monkeypox (MPXV), é capaz de fazer a identificação das duas cepas do vírus que circulam de forma endêmica no continente africano. Apenas uma delas, a da África Ocidental, é a responsável pelo surto em outros continentes.

Esse teste é do tipo PCR e consegue identificar o DNA desses dois tipos de vírus em amostras retiradas das erupções cutâneas presentes no indivíduo com suspeita de infecção.

O segundo kit que teve seu registro solicitado no Brasil é para o diagnóstico diferencial, em que outras possibilidades de diagnóstico por vírus relacionados são descartadas.

Com os testes, será possível adotar dois protocolos: no protocolo 1, com o teste MPXV, é feita a detecção e tipagem do monkeypox. Em caso de teste negativo, o protocolo 2 aumenta a possibilidade de esclarecimento do diagnóstico com a utilização do teste diferencial. Segundo a Fiocruz, isso é importante para a vigilância epidemiológica no Sistema Único de Saúde (SUS).

Além de ter desenvolvido e solicitado o registro dos testes, o Bio-Manguinhos já produziu o suficiente para realizar 12 mil testes em casos suspeitos e afirma ter condições de escalonar a produção desses kits sem prejudicar o fornecimento de outros produtos de seu portfólio.

Para a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, uma cadeia de suprimentos mais efetiva e um arranjo produtivo local fortalecido contribuem para a autonomia nacional em relação a insumos indispensáveis ao enfrentamento de problemas de saúde pública.

Com informações de Agência Brasil.

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Matérias relacionadas

Continua após a publicidade

EDIÇÃO DIGITAL

Edição 220

RÁDIO ES BRASIL

Continua após publicidade

Vida Capixaba

- Continua após a publicidade -

Política e ECONOMIA