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sexta-feira, 26 abril, 2024

Fibria planeja expandir investimentos no ES

Fibria planeja expandir investimentos no ESAnúncio foi feito pelo presidente da empresa, no almoço-palestra realizado pelo Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef-ES), nesta quarta-feira (19).

Nesta quarta-feira (19), o Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef-ES) realizou um almoço-palestra que reuniu grandes nomes da economia capixaba. O evento contou com a participação especial do presidente da Fibria, Marcelo Castelli, que falou sobre a atuação da empresa frente à crise mundial e anunciou planos de novos investimentos no Espírito Santo.

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As falas do dia foram abertas pelo vice-governador Givaldo Vieira, que destacou o bom momento por que passa o Espírito Santo, apesar das ameaças que sofre a nível federal. Givaldo enfatizou o crescimento do Nordeste brasileiro como uma oportunidade de novos mercados, que impulsiona o Espírito Santo a buscar novas plantas industriais capazes de atender a essa demanda.

Além disso, o vice-governador lembrou os esforços que o Governo do Estado vem empenhando para melhorar a questão da infraestrutura no Espírito Santo. Segundo Vieira, além da construção de uma ferrovia que liga o Estado ao Rio de Janeiro, está sendo estudada também a possibilidade de o Espírito Santo receber um dos portos de águas profundas anunciados pelo Governo Federal para os próximos anos.

A questão da infraestrutura foi, inclusive, um dos pontos destacados pelo presidente da Fibira, Marcelo Castelli, que ainda atravancam os novos investimentos da empresa em terras capixabas. Segundo ele, os planos são de que a capacidade instalada de produção da Fibria no Espírito Santo, que hoje é de cerca de 2,3 mi de toneladas de celulose anualmente, seja ampliada com a construção da Planta “D”, também em Aracruz.

Também faz parte dos planos da empresa no Espírito Santo a construção do Portocel 2, que facilitaria o escoamento da produção, caso a empresa amplie sua unidade fabril. Marcelo afirmou que, atualmente, passam pelo Terminal Especializado de Barra do Riacho (Portocel) 70% da celulose exportada pelo Brasil.

Maior produtora mundial de celulose atualmente, a Fibria retira sua matéria-prima de bases florestais 100% plantadas, como destacou Castelli. “O mundo, de agora em diante, só cresce em bases sustentáveis”, comentou ele, enfatizando o compromisso da empresa com o meio ambiente.

A sustentabilidade do negócio é outro fator levado em conta pela empresa, segundo Castelli. Mesmo com a produção destinada para mercados como América do Norte, Europa e Ásia – grandes expoentes da crise econômica mundial -, o presidente da Fibria destaca que as exportações de celulose da empresa se mantém estáveis e, por isso, ela dará sequência a seus investimentos. “Mesmo em meio a uma crise, não vamos deixar de investir nos nossos negócios”, reiterou.

Contudo, ainda não está definido quando esses investimentos serão concretizados pois, como explicou Marcelo, a Fibria espera uma sinalização positiva do mercado. “Quando os sinais ficarem um pouco melhores, a Fibria volta a crescer. E o Espírito Santo não está fora da nossa agenda”, completou.

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