“A vontade de estar na frente, sendo protagonista, me motivou”, afirma empresária, em palestra na Associação dos Empresários da Serra (Ases)
Imbuídas num sentimento de união e de fortalecimento feminino, mais de 100 mulheres estiveram presentes no “Encontro de Mulheres que Inspiram”. Promovido pela Associação dos Empresários da Serra (Ases), o evento foi concebido há um ano e em 2023 saiu do papel para se transformar em realidade e mudar a realidade de várias mulheres. Isso porque o tema do encontro foi “Liderança e Empreendedorismo Feminino”, o que serviu para motivar o surgimento de novas lideranças e empreendedoras.
O presidente da associação, Giuliano de Castro, afirmou que o projeto teve início no começo de sua gestão para trazer lideranças femininas para a Ases. “É um desejo nosso de conversar cada vez mais com o público feminino. É o começo de um projeto que vai trazer muita inspiração”.
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Leonelle Lamas, diretora de Relacionamento com o Associado da Ases, foi recebida no palco pelo presidente com um buquê de flores. Ela agradeceu a presença de todas e falou da importância de concretizar o sonho de fazer o evento. “Sou empresária, empreendedora, filha, esposa, serva de Deus. Tenho uma vontade enorme de que a Ases seja invadida pelas mulheres porque como diretora preciso representar as mulheres”.
O painel, comandado pela jornalista Andréia Lopes, trouxe o tema “Liderança e Empreendedorismo Feminino”, a pediatra Dra. Karla Toríbio e a executiva Jaqueline Guerra contaram suas trajetórias na roda de conversa para inspirar as presentes.
“Ouvia que mulher bonita não é inteligente e isso me levou a estudar muito para mostrar que podia ser inteligente. A vontade de estar na frente, sendo protagonista, me motivou muito. É muito desafiador empreender e sendo mulher é ainda mais, mas sigo na luta e inspirando pessoas”, disse Jaqueline.
Já Dra. Karla contou que sua história começou desde que ela era criança, quando brincava de médica e suas bonecas “ficavam doentes” e ela cuidava. Passei no vestibular com 15 anos, num momento em que existiam poucas médicas. Sempre amei ser médica. Virei pediatra e também dava aulas. Virei intensivista. Percebi em dado momento que precisava dar aquela virada de chave. Quando fui estudar gestão em saúde. Trabalhei muito em vários projetos em que era dominado por homens. Fui pioneira em tantos outros projetos e não pretendo parar”.
A médica também falou que a paixão pelo trabalho e pela família foi o que a manteve seguindo seu caminho. “O equilíbrio entre esses dois pilares é fundamental e eu tenho o apoio de quem preciso”. Jaqueline também comentou que estar próxima da família foi primordial para continuar. “Ter humildade e pedir ajuda é importante”.
