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quinta-feira, 9 maio, 2024

Estado investiga novos casos de influenza aviária

Casos de influenza em aves silvestres ainda não representam risco econômico ou sanitário

Por Rafael Goulart

Na tarde desta quinta-feira (18), a Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) divulgou que estão em análise amostras de quatro novas aves que apresentaram sintomatologia suspeita de influenza aviária (vírus H5N1).

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O material está em análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e foi coletado de indivíduos da espécie trinta-réis de bandos localizados nos municípios de Nova Venécia, Itapemirim, Linhares e Vitória.

Além destes casos investigados e de três outros confirmados em aves silvestres, o Estado também registrou na noite de quarta-feira (17) o primeiro caso suspeito de contaminação em humanos no Brasil.

Porém, a transmissão de aves para humanos é rara e a transmissão entre humanos ainda mais difícil de acontecer, é o que dizem as autoridades governamentais e não governamentais, como a infectologista Luana Araújo, que ajuda na divulgação científica pelas redes sociais.

“Os casos em humanos são raros, mas podem acontecer e também podem ser fatais. Felizmente, a transmissão entre humanos, embora possa acontecer, não é sustentada (ou, não é eficiente e não espalha rápido”, explicou de forma didática a médica que tem mais de 300 mil seguidores no Instagram (@drluanaaraujo).

Isso quer dizer que os vírus da influenza aviária não têm um mecanismo tão eficiente de transmissão como os SARS-CoV-2 que causaram a pandemia de Covid-19. 

Como parte dos procedimentos previstos no Plano Nacional de Vigilância de Influenza Aviária, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf/ES) está mapeando as áreas do foco e realizando vistorias nas propriedades.

A Seag destacou que, juntamente com a Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (Aves), as medidas de biossegurança estão sendo reforçadas para proteger o plantel capixaba e a economia local.

Conforme Portaria Mapa nº 572, de 20 de março de 2023, estão proibidos eventos de aglomeração de aves vivas e acesso a piquetes nas produções caipiras em todo o País como forma de prevenir a disseminação da doença.

A Secretaria de Saúde alerta que a população deve evitar estritamente contato com aves doentes ou mortas, incluindo aves silvestres e, ao avistar essas situações, acionar imediatamente o Idaf no município (www.idaf.es.gov.br/contatosidaf) ou fazer a notificação pelo e-Sisbravet (https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormularioInternet.action).

 

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