Com a popularização de procedimentos estéticos faciais, estão cada dia mais comuns os procedimentos de harmonização facial
Por Paula Bourguignon
É um processo estético que está muito em alta principalmente entre os artistas, celebridades e as pessoas que têm dinheiro. Mas o que é harmonização facial?
A harmonização facial não é uma técnica de preenchimento facial. Mas não é uma cirurgia. Promove o alinhamento e correção de alguns ângulos da fase.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, entre 2014 e 2019, o número de procedimentos estéticos de harmonização facial subiu de 72 mil para 256 mil ao ano.
A popularização dos procedimentos acende o alerta para, além dos cuidados estéticos, a atenção à saúde.
Esses tratamentos promovem rejuvenescimento e embelezamento da face. A ortodontista e especialista em Harmonização Orofacial Larissa Lima comenta sobre segurança nos processos.
A especialista reforça a importância de orientar sobre a segurança do paciente quando opta por esses tipos de procedimento.
Larissa ressalta a importância de realizar esses procedimentos com profissionais habilitados, garantindo a segurança durante e após os procedimentos.
“A anatomia da face é composta por estruturas nobres e é necessário que o profissional conheça a fundo cada uma delas para que a aplicação seja feita em segurança”, aponta a profissionalO ácido hialurônico se tornou famoso em procedimentos estéticos de preenchimento e rejuvenescimento, o que levantou a dúvida a respeito da segurança durante o processo e as contra indicações.
Contratempos podem ocorrer até com os profissionais mais aptos ao trabalho, porém, em um ambiente de confiança, o profissional preparado é capaz de conter os danos antes que se tornem um problema.
“Saber tratar uma intercorrência é mais importante do que saber fazer o procedimento”, destaca Larissa.
Em todo procedimento, existem contraindicações, fatores que aumentam o risco de acontecer algum imprevisto durante ou após o procedimento. A ortodontista explicita que doenças sistêmicas sem acompanhamento médico, doenças autoimunes, pacientes que sofrem distúrbios neurológicos ou doenças da mente, como a depressão, e excesso de flacidez são algumas delas.
É importante perceber que cada paciente possui um perfil único e deve ser analisado e tratado individualmente.
Por isso, Larissa destaca que é essencial considerar questões mais profundas, como autoestima, antes de dar início a qualquer tipo de procedimento estético.
“Temos uma vida em nossas mãos e a responsabilidade é inteiramente nossa, de quem executa”, finaliza.