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quinta-feira, 2 maio, 2024

Especialista apresenta raio-X do setor de petróleo e gás capixaba

Gerente do Observatório da Indústria, Marília Silva detalhou o segmento de O&G durante a PetroShow

Por Gustavo Costa

Ao longo dos últimos sete anos atuando com as informações sobre o setor de petróleo e gás capixaba, a economista-chefe do Sistema Findes e gerente-executiva do Observatório da Indústria da Findes, Marília Silva esteve presente na PetroShow e falou sobre o cenário capixaba de energia na conferência “Perspectivas do O&G no Espírito Santo”.

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Silva abordou o grande impacto econômico do setor de petróleo e gás no Espírito Santo e como isso alavanca o desenvolvimento regional. “Quando a gente está falando de economia, o petróleo e gás representa praticamente 1/4 do setor industrial. O que mostra – se a gente lembrar que o estado de Espírito Santo é o segundo estado mais industrializado do Brasil – a importância desse setor para a economia capixaba”, observou ela.

Números do setor impressionam

O cenário do petróleo e gás no Espírito Santo respalda otimismo de representantes do setor. Em matéria de produção, apenas em 2023, foram 169,7 mil barris por dia, valor 23% superior ao registrado no ano anterior. Já em gás natural, foram produzidos 4,2 milhões de m³ por dia, número 22,5% superior ao de 2022.

O cenário exploratório no Estado conta atualmente com 13 operadores e 29 blocos, sendo 17 em terra e 12 no mar (10 no Estado e outros 2 em Campos). São 42 campos de desenvolvimento e produção, sendo 26 em terra e 16 no mar (10 em Campos e 6 no Estado); e 6 planos de avaliação de descoberta no Espírito Santo, dos quais 2 em terra e 4 em mar.

Em termos de royalties, a economista lembrou que no ano de 2023, totalizou R$ 1,5 bilhões de royalties, sem contar o número de empregos e empresas que atuam no segmento. “O setor responde por mais de 11 mil funcionários. “Em termos de número de empresas, a gente está ali na casa dos 500 ligadas ao setor, que é responsável também por quase 1 milhão em exportações no último ano. Então, começando temos um grande panorama”, disse.

Ela fez ainda uma linha de tempo do setor de petróleo, mostrando para os presentes da conferência as variações e os altos e baixos do setor ao longo do tempo. “A gente sabe que a exploração começou para valer perto da década de 1960, mas vamos concentrar aqui a parte dos anos 2000. Existe um comportamento desse setor, anterior ao pré-sal. É um momento muito marcado pela expansão da exploração, e acabou gerando um aumento no número de declarações de comercialidade. Em 2009, 2010, com a produção crescendo, houve um grande ponto de inflexão entre esse momento de exploração e o período da descoberta de petróleo na camada pre-sal”, apontou.

Com números tão importantes que o setor traz para a economia do Estado, o petróleo e gás segue, ao mesmo tempo, como bússola e mola propulsora, apontando o norte e servindo como ferramenta de desenvolvimento capixaba.

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