Novo plano deve ser implementado nos próximos dez anos. Elaboração vai contar com ampla participação popular.
Foi realizada na última quinta-feira (11), no Palácio Anchieta, a solenidade para o início da elaboração do Plano Estadual de Cultura (PEC-ES). Na ocasião, também tomou posse a nova composição do Conselho Estadual de Cultura (CEC), para o biênio 2012-2014.
O Plano será implementado nos próximos dez anos e estabelecerá uma política cultural que ultrapasse as gestões de governo, funcionando como um instrumento de planejamento estratégico para o próximo decênio. A fim de atender às reais demandas culturais do Espírito Santo, a sua elaboração deverá contar com ampla participação popular.
Na solenidade foi assinada a portaria que institui o Fórum Estadual de Elaboração do PEC-ES – instância formada por representantes do Poder Público e da Sociedade Civil que conduzirão o Plano e criarão condições para sua formulação.
“Quando assumimos o Governo em 2011, entre os nossos objetivos estruturantes, estava a determinação de fazer uma gestão mais transparente e participativa, em todas as áreas, e na Cultura não poderia ser diferente. Por isso, além de colocarmos o nosso Conselho em funcionamento, convocamos a sociedade a participar, efetivamente, do processo de elaboração do Plano Estadual de Cultura capixaba, como prova de que a cultura seguirá, durante a nossa gestão, como instrumento de inclusão e de transformação social, porque o nosso objetivo maior é fazer mais para quem mais precisa”, disse, na ocasião, o governador Renato Casagrande.
Para o secretário de Estado da Cultura, Maurício Silva, a criação do Fórum de Elaboração do PEC-ES é um marco para a história da política cultural capixaba. “A implementação do PEC-ES é um primeiro grande passo para fazer a política cultural ganhar continuidade. Tal conquista da sociedade vem para efetivar o acesso pleno aos meios de produção e de fruição cultural”, afirmou.
O Plano será formulado através de um amplo e democrático processo de escutas públicas, que vão da realização de seminários territoriais nas dez microrregiões do Estado até a consultas virtuais.