Foi criado, durante congresso do setor em Vitória, o primeiro comitê para debater o tema entre mulheres
Por Amanda Amaral
As mulheres capixabas especialistas em setores como elétrica, mecânica e caldeiraria de grandes empresas agora possuem um espaço para debaterem temas de interesse após a primeira reunião do Comitê Feminino da Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (Abraman).
O encontro ocorreu durante o 37º Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão de Ativos (CBMGA), realizado no dia 22 de setembro, em Vitória (ES).
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Coordenado por Gizele Felizardo, que está no mercado há 25 anos e hoje atua com consultoria empresarial, o grupo planeja incentivar as mulheres a ingressarem na manutenção e gestão de ativos, desde as escolas técnicas até as grandes empresas: do chão de fábrica a cargos de gestão.
“Nosso objetivo é dar voz e visibilidade às mulheres da área. Nosso grupo tem profissionais com até 15 a 20 anos de atuação, não ingressamos nas empresas só agora”, ressalta Gizele. No encontro, o comitê deu as boas-vindas às integrantes e convidou mais mulheres associadas à Abraman para participarem dos próximos encontros.
O Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão de Ativos (CBMGA) reuniu cerca de 1.200 profissionais de empresas do Brasil inteiro, que compartilharam experiências e discutiram as tendências do setor.
A estimativa da Abraman é de que as empresas médias, por exemplo, destinem à manutenção cerca de 5% do faturamento. Levando em consideração o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, seria algo em torno de U$ 500 bilhões anuais para este fim.
São recursos que vêm sendo aplicados em prevenção e em tecnologias que ampliem a confiabilidade dos equipamentos, com segurança e produtividade, de acordo com a associação.
Com informações Abraman.