Valor cobrado na conta de energia elétrica inclui custos de geração, transmissão e distribuição da energia, além de impostos e taxas
Por Samantha Dias
A conta de energia tem pesado no bolso de muitos consumidores, principalmente neste momento em que incide a bandeira vermelha na cobrança. Mas você sabe quais as diferenças das bandeiras tarifárias e quais são as tarifas cobradas na conta de luz?
A composição tarifária da conta de luz, assim como as bandeiras, é de responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O valor total cobre os custos da geração de energia elétrica, de transmissão e de distribuição.
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O transporte da energia parte da geradora e é feito pelas transmissoras até as distribuidoras, que, em seguida, pelas levam a energia ao consumidor final.
Quando a conta chega ao consumidor, ele se depara com as seguintes tarifas cobradas na conta de luz: compra da energia (custos do gerador), transmissão (custos da transmissora) e distribuição (serviços prestados pela distribuidora). Também fazem parte da conta tributos PIS e Cofins (federais) e ICMS (estadual e que varia entre os estados), encargos setoriais (utilizados para cobrir os custos do setor elétrico, como subsídio para clientes de baixa renda), e taxa para a manutenção do sistema de iluminação pública. O valor total pago vai para a distribuidora, que repassa aos demais da cadeia.
Bandeiras tarifárias
Desde 2015, as contas de energia seguem o Sistema de Bandeiras Tarifárias nas modalidades verde, amarela e vermelha. As cores indicam se haverá ou não acréscimo no valor da energia.
Na bandeira verde não há nenhuma cobrança extra, mas a partir da bandeira amarela já indica condições menos favoráveis para geração de energia. A bandeira vermelha tem dois patamares: no patamar 1 é cobrado R$ 0,04169 para cada quilowatt-hora kWh consumido, e no patamar 2, R$ 0,06243 para cada quilowatt-hora kWh consumido.