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domingo, 28 abril, 2024

Em 2023, cerca de 5% dos capixabas tiveram dengue

Registro de 98 vítimas fatais contrasta com as seis ocorridas em 2022

Por Kebim Tamanini

Durante todo o ano de 2023, o Espírito Santo permaneceu em estado de alerta devido à dengue, que ceifou 98 vidas. Não é para menos, considerando que o estado, com uma população de 3.833.712 pessoas, teve 191.131 infectados pelo mosquito, o que representa aproximadamente 5% dos cidadãos capixabas. As perspectivas para este ano, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), não são animadoras.

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Registro de 98 vítimas fatais contrasta com as seis ocorridas em 2022
Fonte: Sesa-ES

Em comparação com o ano anterior, em 2022 foram registradas seis mortes e 20.929 infectados, representando 0,54% da população capixaba afetada pela dengue. Isso revela uma diferença alarmante de aproximadamente 4,40% no número de contaminados de um ano para o outro.

O subsecretário de Vigilância em Saúde do Espírito Santo, Orlei Cardoso, esclarece que no ano passado, os capixabas enfrentaram a circulação de dois sorotipos de dengue no estado. “Normalmente, encontramos o sorotipo 1, mas tivemos o 1 e o 2, e quando você tem dois sorotipos diferentes circulando, a morbidade costuma ser maior”, explicando o motivo do aumento.

Em 2024

No final do ano passado, o subsecretário Orlei Cardoso afirmou que a situação pode se agravar este ano devido a dois fatores que favorecem a explosão de casos de dengue: a circulação de sorotipos diferentes da doença no Estado e as condições climáticas que favorecem o ciclo do vetor. Na época, ele destacou que a projeção de aumento de casos de dengue em 2024 se deve a fatores como a combinação entre calor e chuva intensos, além dos possíveis efeitos do El Niño.

É importante salientar que o Estado está em alerta para um potencial surto epidêmico de dengue. Dados do Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) indicam que cidades como João Neiva e Aracruz apresentam potencial risco elevado para este ano, enquanto outros 27 municípios estão em estágio de alerta (consulte a tabela abaixo).

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Por outro lado, o Ministério da Saúde está correndo contra o tempo para incorporar a nova vacina no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda no início deste ano. No entanto, haverá um processo de escolhas nas regiões prioritárias que serão atendidas inicialmente devido à capacidade ainda baixa de produção do laboratório que fabrica a vacina.

Prevenção

Para prevenir a proliferação do Aedes aegypti, é essencial adotar medidas preventivas em nossos lares. Isso inclui a limpeza do quintal, removendo água acumulada nos pratos de plantas e virando garrafas vazias de cabeça para baixo.

Além disso, é necessário tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer recipiente suscetível à retenção de água. A manutenção de quintais bem varridos é fundamental, eliminando recipientes propícios à acumulação de água, como tampinhas de garrafa, folhas e sacolas plásticas.

 

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