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sábado, 12 DE outubro DE 2024

‘É Tudo Verdade’ homenageia Humberto Mauro e Jean-Luc Godard

Além dos 72 filmes, a programação do “É Tudo Verdade” de 2023 inclui conferências, debates e sessões em streaming

Setenta e dois títulos de 34 países, homenagens a Humberto Mauro e Jean-Luc Godard – são essas as atrações do mais importante festival de documentários do País, o É Tudo Verdade, que começa dia 13 de abril, em sua 28ª edição. Foi o que anunciou o criador e diretor do É Tudo Verdade, o crítico Amir Labaki, em entrevista coletiva no Itaú Cultural nesta manhã de terça-feira, 28.

Além dos 72 filmes – entre longas, curtas e médias-metragens -, a programação de 2023 inclui conferências, debates e sessões em streaming. Mas o que deve ser comemorado, acima de tudo, é “a volta plena às salas de cinema”, diz Labaki.

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Neste ano, o circuito de exibição, em São Paulo, é composto pelo Cine Marquise, a Cinemateca Brasileira, o Sesc 24 de maio, o Instituto Moreira Salles e o Centro Cultural São Paulo. No Rio de Janeiro, onde o festival acontece simultaneamente, as sessões serão no Estação NET Botafogo e NET Rio.

A vasta programação divide-se em vários segmentos: mostras competitivas de longas e médias metragens brasileiros e internacionais; mostras não competitivas; programas especiais; O Estado das Coisas; Foco Latino-americano e Clássicos É Tudo Verdade.

Humberto Mauro (1897-1983), um dos homenageados e considerado o pioneiro do cinema nacional, terá dez dos seus filmes exibidos, além de dois documentários sobre sua obra. De Jean-Luc Godard (1930-2022), o público poderá ver oito episódios de sua série História(s) do Cinema, visão personalíssima da sétima arte pelo olhar do mais criativo dos autores da nouvelle vague.

'É Tudo Verdade' homenageia Humberto Mauro e Jean-Luc Godard
Humberto Mauro, um dos homenageados e considerado o pioneiro do cinema nacional – Foto: Reprodução

A abertura do festival acontece em São Paulo dia 12 de abril com a exibição de Subject, de Jennifer Teixeira e Camilla Hall. No Rio, abre com 1968 – Um Ano na Vida, de Eduardo Escorel.

Subject entrevista pessoas que foram personagens de documentários famosos como Basquete Blues e A Praça Tahir, e verifica os efeitos que a experiência trouxe para suas vidas. 1968 traz a visão da irmã do diretor, Silvia Escorel, de sua vivência naquele ano de transe político e comportamental, no Brasil e no mundo.

A cerimônia de premiação acontece dia 22 de abril, às 18h, na Cinemateca Brasileira. A volta do É Tudo Verdade à Cinemateca foi outro motivo de comemoração do diretor Amir Labaki. Com bons motivos. Depois de anos fechada e correndo risco de deterioração durante o governo anterior, a Cinemateca voltou a funcionar e ser ponto de referência para a cinefilia da cidade e do Brasil.

Com informações de Agência Estado

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