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quarta-feira, 24 abril, 2024

E-commerce a nova tendência de mercado

Antes da pandemia o e-commerce representava apenas 5% do varejo no Brasil. Após a quarentena número de novas lojas passou para 108%

Por Leulittanna Eller Inoch 

O e-commerce já não é mais uma novidade pra ninguém e esse novo modelo de negócio tem sido a saída para muitos empresários se manterem durante a crise, que foi agravada pela pandemia de Covid-19 no Brasil.

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Segundo uma pesquisa realizada pela Nuvemshop o aumento pela procura por plataformas de e-commerce cresceu 64% no comparativo do primeiro com o segundo trimestre de 2020. Os dados ainda mostraram que após o anuncio da quarentena houve um crescimento de 108% na criação de lojas após o anúncio da quarentena.

Aqui no Espirito Santo, uma pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas mostrou que antes da pandemia apenas 42% dos empresários capixabas usavam algum tipo de plataforma para vendas online, sendo que após a pandemia houve um aumento de 30% na adesão de e-commerce, chegando aos 72%.

“O meio digital foi fundamental para o início de uma recuperação dos pequenos negócios, uma alternativa que passou a ser muito mais explorada durante a pandemia. O levantamento aponta que os empresários capixabas têm grande poder de adaptação e que, apesar das dificuldades, conseguiram encontrar maneiras de driblar a crise econômica provocada pela pandemia que pegou todos os setores de surpresa”, aponta o superintendente do Sebrae/ES, Pedro Rigo.

Novos consumidores

Se por um lado aumentou a adesão das empresas a esse novo modelo de negócio, houve aumento também no número de compradores. Segundo estudo da Infobase Interativa, divulgados pela Nuvemshop, realizada em maio, 2020 foi o ano da primeiro compra online de 13% dos brasileiros. Sendo assim, a barreira de consumo online foi quebrada para esse grupo que agora tem grandes possibilidades de voltar a consumir por esse canal no futuro.

Fabio Carlos é usuário assíduo das compras on-line e conta que após a pandemia esse hábito de consumo aumentou muito: “Eu costumava comprar online umas duas vezes por ano em sites confiáveis, mas com a pandemia e a orientação para sair de casa somente para o que fosse necessário, passei a fazer todo o que era possível pela Internet. Hoje compro de eletrodomésticos a lanches de forma online.”

Em 27 Estados o aumento das compras pela internet foi de 27% acima da média nacional, no Espirito Santo esse aumento é de 236%. Dentre as categorias de produtos que apresentaram maior crescimento estão os setores de Alimentação & Bebidas, no comparativo dos dois primeiros trimestres de 2020 foi de 200% – o maior crescimento entre todas categorias.

A atividade tem feito tanto sucesso entre os brasileiros que segundo dados do Compre&Confie, o e-commerce brasileiro faturou R$9,4 bilhões apenas em abril, o que representa um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2019.

“Eu compro a anos pelo e-commerce, os descontos e a praticidade nas compras me atraíram, hoje já não me vejo indo em lojas físicas para realizar compras. Os itens que mais compro são de tecnologia, acredito que a pesquisa de preços sem precisar bater perna me ajuda a escolher de forma mais prática o que preciso e lá mesmo já posso tirar dúvidas sobre os produtos”. Disse Michel Sabarense, adepto do e-commerce

Veio pra ficar

E pra quem acredita que essa tendência, pode acabar quando tudo voltar ao normal, os números mostram o contrario. Estudos realizados pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 70% dos consumidores pretendem continuar comprando em canais digitais pós-pandemia.

Em média 44% dos consumidores não pretendem mudar seus hábitos de consumo
digital pós-pandemia, sendo esses: trabalho remoto, transações digitais, pedidos
online por aplicativos de delivery, aulas a distância.

Os empresários também já entenderam que precisão se adaptar para atender a essa nova demanda de mercado e para conquistar o cliente não faltam medidas atrativas, entre elas o frete grátis e os preços mais baixos, além de melhores condições de compras.

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