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sábado, 4 maio, 2024

Covid-19: população não deve escolher a marca da vacina

Com o avanço da vacinação no Espírito Santo, muitas pessoas que já fazem parte do público-alvo para ser imunizadas, estão optando por adiar o procedimento porque querem escolher a marca do imunizante.

Por Munik Vieira

Atualmente, o Brasil utiliza três tipos de vacinas contra a covid-19: Coronavac, AstraZeneca, Pfizer e, a partir desta semana, a Janssen. Segundo a médica pneumologista Ciléa Martins, a recomendação das autoridades de saúde é de que a população deve tomar a vacina disponível naquele momento, sem ter que escolher a marca do imunizante.

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“Todas as vacinas são seguras e aprovadas pela Anvisa, todas são eficazes na prevenção da gravidade da doença. Todas foram testadas, independente da tecnologia utilizada, e tiveram sua eficácia comprovada por meio de estudos. Qualquer vacina que a pessoa tomar, independente da marca, estará protegida”, destaca a médica.

Atualmente, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), quase 13 mil capixabas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca no Estado, ainda não retornaram para complementar o esquema vacinal no intervalo de 85 dias.

Qual a diferença entre as vacinas aplicadas?

Cada vacina é produzida com uma tecnologia para produção de anticorpos.

A Coronavac foi desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e, aqui no Brasil, o Instituto Butantan se tornou parceiro da empresa para testar e fabricar a fórmula. É uma vacina de vírus vivo inativado. O vírus é cultivado em laboratório e depois tratado com substância que torna o agente incapaz de se reproduzir no corpo humano.

A AstraZeneca foi desenvolvida em uma parceria da Universidade de Oxford com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca. A Fiocruz também firmou um acordo para envasar as doses. O imunizante recorre ao vetor viral, o adenovírus, que é modificado geneticamente e codifica a produção da proteína antigênica do vírus.

A Pfizer se vale do RNA mensageiro que usa o próprio corpo para fabricar o antígeno, e isso dá comandos ao organismo para produzir as proteínas presentes no coronavírus, estimulando o sistema imune a responder.

A Janssen, que começa a ser utilizada nesta semana no Espírito Santo, pertence ao grupo Johnson & Johnson e, assim como a AstraZeneca, utiliza um adenovírus modificado que originalmente infecta humanos. Ela é aplicada em dose única.

 

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