26 C
Vitória
quinta-feira, 9 maio, 2024

Covid-19: mês de abril ainda será crítico no Estado, diz Governo

Após ultrapassar o número de 8 mil óbitos causados pelo novo coronavírus no Espírito Santo, o secretário de Estado da Saúde (Sesa), Nésio Fernandes, e o subsecretário em Vigilância de Saúde, Luiz Carlos Reblin, realizaram, nesta sexta-feira (9), uma entrevista coletiva, em formato on-line e transmitida no canal da Sesa e no Youtube, para atualizar informações sobre o enfrentamento à Covid-19 no Espírito Santo.

Segundo o secretário, o Espírito Santo vive, neste momento, uma estabilização dos casos observados. Mesmo assim, os números seguem altos.

“Dentro dos atuais critérios de testagem, observamos, desde o dia 25 de março, um comportamento de estabilização da média móvel de casos, que passa a representar uma repercussão na pressão dos leitos de enfermaria e pode passar a repercutir na pressão dos leitos de UTI dos óbitos”, destaca.

- Continua após a publicidade -

 

Mortes

Nésio Fernandes: “Alcançamos 8 mil perdas de vida no Espírito Santo. Temos sensibilidade humana. Não escondemos os mortos, óbitos e não temos teoria da conspiração sobre um trabalho realizado por médicos, enfermeiros e profissionais da saúde. Nós temos mostrado uma notificação real, objetiva, científica. É duro perder qualquer pessoa para uma doença, que sabemos que pode ser evitada”.

Mês de abril será ainda mais crítico

Nésio Fernandes: “Percebemos que a pressão ambulatorial e de enfermaria começam a apresentar sinais de estabilização, apontando que nas próximas semanas, a gente alcance o início de uma fase de recuperação da pandemia. No entanto, nós iremos passar o mês de abril como um período crítico da doença”.

Ocupação dos leitos na rede privada

Nésio Fernandes: “A partir da tarde de hoje, estaremos publicando o painel de ocupação de leitos dos hospitais privados do Espírito Santo para dar mais transparência. Vamos divulgar o censo com a totalidade de hospitais que informaram a sua real situação e vamos informar quais hospitais não enviaram dados para o censo”.

ES não corre risco de ficar sem oxigênio

Nésio Fernandes: “Ainda ao longo do ano passado, foram feitas avaliações da capacidade de armazenamento dos gases hospitalares no Estado. A principal iniciativa da experiência que ocorreu em alguns Estados no Brasil, estabeleceu a partir de dezembro um controle mais fino sobre isso. Nós reunimos os fornecedores de gases medicinais desde o ano passado, em reuniões documentadas com atas de presença e registros e estabelecemos uma pactuação com esses fornecedores, garantindo um apoio adicional aos fornecedores que possuem uma base produtora no Espírito Santo, como a Arcelor, para garantir o fornecimento de gases. Ocorreu um aumento importante no consumo, mas a preparação tem permitido que o Estado não sofra com a falta de oxigênio”.

Compra de vacinas

Nésio Fernandes: “Nós não iremos fazer nenhum tipo de anúncio indevido e inapropriado. Não faremos anúncios cotidianos a cada etapa de negociação com qualquer fornecedor. Queremos tranquilizar a população de que o governo segue negociações para viabilizar a compra de vacinas. No entanto, quando isso ocorrer, o próprio governador vai anunciar. A população precisa receber informações concretas. Não estamos em campanha eleitoral. Estamos enfrentando uma pandemia”.

Insumos para vacinação estão abastecidos

Luiz Carlos Reblin: “Insumos de nossa responsabilidade estão abastecidos, e agora aguardamos a manutenção da distribuição da vacina. Ontem houve uma nova informação de que esses insumos não faltariam, e que a previsão do mês de abril continua de 46 milhões de doses para o Brasil”.

Variante P1 de Minas Gerais

Nésio Fernandes afirmou que ao longo da pandemia, tem estabelecido contato direto com diversos secretários da saúde do país.

“Ontem, falei com o secretário da Saúde de Minas Gerais, onde ele informou a dificuldade em atender a alta pressão assistencial em municípios na fronteira com o Espírito Santo. Preciso declarar que estudos e levantamentos feitos mostram a circulação da variante P1 nos municípios vizinhos ao Espírito Santo. Não temos a variante P1 no Estado. Por conta da ausência de um controle de fronteiras, é possível que o Estado se torne vulnerável a circulação de outras variantes”.

 

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Matérias relacionadas

Continua após a publicidade

EDIÇÃO DIGITAL

Edição 220

RÁDIO ES BRASIL

Continua após publicidade

Vida Capixaba

- Continua após a publicidade -

Política e ECONOMIA