Em outra decisão de nessa quarta-feira, 5, Salomão rejeitou pedido da coligação de Ciro para coleta de novas provas
Em sua primeira entrevista após assumir a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, o ministro Luis Felipe Salomão disse ao Estadão que é preciso prestar contas à sociedade e julgar “o quanto antes” as ações que investigam a campanha de Jair Bolsonaro à Presidência em 2018.
Ao todo, Bolsonaro e Mourão são alvo de quatro ações, apresentadas por adversários na disputa, que tratam sobre o uso das mensagens em massa na campanha. Os quatro processos corriam conjuntamente, mas Salomão considerou mais adequado dar andamento às duas apresentadas pela coligação de Ciro Gomes (PDT). A justificativa é de que outras duas ações, protocoladas pela coligação de Fernando Haddad (PT), aguardam definição sobre compartilhamento de dados de inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal (STF).
Como mostrou o Estadão, o controverso inquérito que apura ameaças, ofensas e fake news contra ministros do Supremo pode “turbinar” estas ações. A avaliação entre ministros do tribunal é a de que, caso seja autorizado, um compartilhamento das provas do STF com a Justiça Eleitoral deve dar um novo fôlego às investigações. Em outra decisão de nessa quarta-feira, 5, Salomão rejeitou pedido da coligação de Ciro para coleta de novas provas. (AE)