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quinta-feira, 2 maio, 2024

Como está o seu estresse?

Como está o seu estresse?

O estresse em si não é uma coisa ruim. Porém, mal é o excesso de estresse e a falta de controle sobre ele

Por Ivo Nogueira Dias

Todo estresse tem seu ponto positivo (pessoas que gostam de trabalhar sob pressão, produzem mais e se sentem motivadas ao trabalho) e o ponto negativo, quando o estresse começa a afetar o relacionamento amoroso ou interpessoal, seja na empresa, na família, na escola ou nas amizades. Este é um sinal de que a pessoa ou a empresa está doente. 

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O estresse em si não é uma coisa ruim. Sem ele o ser humano ficaria vulnerável e não conseguiria lutar, trabalhar ou criar com a necessária agressividade. Mal é o excesso de estresse ou a falta de controle sobre ele. Problemas emocionais e financeiros, desemprego, separação conjugal, perda de ente querido, novo emprego e outros são fatores que provocam o estresse, quando excedem os limites de tolerância de cada indivíduo. Ficar alheio a esses sintomas é afastar-se do equilíbrio total, o que pode significar o mascaramento de desejos e afetos pessoais que, uma vez reprimidos, geram energias negativas, cujo produto será desconforto, tensão, ansiedade, insegurança , estafa do organismo. Entre as consequências mais frequentes dessa tensão figuram insônia, cansaço físico e mental, dores de cabeça, distúrbios circulatórios, gastrintestinais, hepato-biliares, impotência, frigidez, redução das defesas imunológicas, diminuição da capacidade de concentração, agressividade, passividade e outras.

Mas como identificar o estresse nas organizações?

Ele se manifesta na queda da eficiência; absenteísmos repetidos; insegurança ou postergação nas tomadas de decisões; sobrecarga voluntária de trabalho; irritabilidade, grande nível de tensão; competição não saudável; politicagem; falta de espírito de equipe; “panelinhas”; fofocas; desconfiança de tudo e de todos; grande dependência de um líder e outros sentimentos negativos que tornam o ambiente carregado, improdutivo e o clima inseguro e insustentável. Ociosidade e greves são passivas de acontecer.

Por outro lado, existe o EUSTRESS, que é a forma positiva de estresse, que se manifesta mediante uma forma eufórica de satisfação e felicidade que também estressa. É o caso das grandes paixões, assinatura de um grande contrato, conquista de uma promoção ou outra situação positiva, mas que também podem esgotar euforicamente os envolvidos. 

Analise, Reflita e Cuide-se

Nossos anseios e temores falam muito sobre nós. E todos temos, tanto uns quanto outros. Às vezes eles são segredos muito bem guardados (pelo menos alguns deles), pois revelá-los nos parece ameaçador. E pode ser verdade! Mas há algo que precisamos lembrar: nossos temores e anseios nos definem de alguma forma. Eles interferem e nos levam a agir e reagir na vida de uma determinada maneira, que pode não ser muito adequada. O fato é que lidar com eles, falar deles é muito importante.

Segundo Carlos Drummond de Andrade, há duas épocas na vida, a infância e a velhice, em que, para se sentir feliz, basta uma caixa de bombons. Quanto à infância, acredito que é bem assim mesmo. Quanto à velhice, tenho minhas dúvidas que espero poder sanar um dia. Mas, ainda que possamos considerar completamente correto o que expressou o poeta, uma questão surge: nem sempre temos a caixa de bombons que nos faria felizes! Aí talvez seja proveitoso considerar o que pensava Arthur Schopenhauer, para quem a felicidade dependia mais do que havia na cabeça, do que nas mãos.

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