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sábado, 4 maio, 2024

Combate ao zika se intensifica, mas ainda faltam recursos

Ainda não há previsão para que os R$ 136 milhões solicitados ao Ministério do Planejamento sejam liberados

Um dos coordenadores do Dia Nacional de Mobilização de combate ao mosquito Aedes aegypti, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante-de-esquadra Ademir Sobrinho, afirmou que os R$ 136 milhões que as Forças Armadas solicitaram ao Ministério do Planejamento para atuar ao longo da campanha ainda não foram liberados. “Esses recursos são para as Forças Armadas e ainda não foram disponibilizados”, disse. “Mas não vamos deixar de atender”.

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Sobrinho disse que não há uma previsão de liberação, ponderou que houve dificuldade em mapear os custos, mas que já conta com a verba. “Ainda não temos previsão, porque na realidade nós tínhamos que levantar esses custos. E, enquanto estávamos levantando esses custos, já estávamos trabalhando. É demorado levantar isso tudo”, explicou.

Segundo o almirante, esses recursos já estão sendo gastos com despesas de alimentação, combustível e até mesmo material que está sendo utilizado pelos militares que estão em ação. Questionado se os comandos militares estavam “utilizando o cheque especial”, o Almirante afirmou que “mais ou menos”. “Estamos com próprios recursos.”

Neste sábado (13), em Brasília, o Presidente do Banco Central, Ministro Alexandre Tombini, participou do Dia de Mobilização Nacional contra o Mosquito Aedes aegypti, o #ZikaZero, realizado em diversos municípios brasileiros e que conta com a participação das Forças Armadas, das prefeituras e de representantes dos governos Estadual e Federal. A campanha, que teve como slogan “um mosquito não é mais forte que um país inteiro”, visa conscientizar a sociedade para a importância do combate e eliminação do inseto transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika.

Combate ao zika se intensifica, mas ainda faltam recursos

Já o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, em sua participação na campanha em Belo Horizonte (MG), disse que o combate ao zika vírus é uma prioridade nacional e que não faltarão recursos para ações de prevenção, informação e tratamento dos atingidos. E, segundo o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, apesar de ainda não ser sido fechado um balanço sobre as ações deste sábado, as expectativas era bastante positivas. Mas ele ressaltou que e o sucesso da mobilização depende principalmente da população.  “A expectativa é que números sejam alcançados, que cheguemos às metas estabelecidas, mas balanço mesmo o governo só deve oferecer na segunda-feira”, afirmou durante coletiva de imprensa, em Brasília. 

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, chegou ao Espírito Santo na sexta-feira (12) para participar do mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti, realizado em Vitória e em outras dez cidades capixabas. 

Combate ao zika se intensifica, mas ainda faltam recursos

Na mobilização deste sábado, atuaram 220 mil militares, sendo 55 mil já com treinamento especial.A meta era atingir mais de 350 municípios e realizar um contato de conscientização em cerca de 3 milhões de moradias. Na segunda fase da mobilização, entre os dias 15 e 18, esses militares preparados devem percorrer cerca de 100 cidades já mapeadas com foco da doença para a aplicação de larvicidas. 

 

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