Uma semana após ela ser baleada, o ex-sogro de Milena foi preso. Além disso, carta e áudio da médica foram divulgados.
A médica Milena Gottardi Tonini, de 38 anos, foi vítima de disparos na quinta-feira (14) dentro do estacionamento do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam). O crime aconteceu quando ela saía de um plantão, às 19 horas. O secretário estadual de Segurança Pública, André Garcia, dará uma coletiva nesta quinta (21), às 17 horas, para esclarecer o andamento das investigações.
O suspeito de matar a médica foi preso no sábado (16). Dionathas Alves Vieira, 23 anos, confessou o crime à polícia e afirmou que o assassinato da vítima foi encomendado. Ele teria recebido R$ 2 mil pela morte.
A médica estava com uma amiga quando o suspeito chegou e pediu para que elas entregassem os pertences e entrassem no carro. Elas obedeceram, mas Vieira teria disparado várias vezes, atingindo Milena na cabeça. A médica foi socorrida por colegas do Hucam e encaminhada ao Cias, da Unimed, onde faleceu na sexta-feira (15).
Após uma semana do crime, o ex-sogro de Milena, Esperidião Frasson, foi preso suspeito na madrugada desta quinta-feira (21). Além disso, também foram divulgadas a carta, escrita em abril e registrada em cartório, em que a médica revela o medo de ser morta pelo ex-marido Hilário Antônio Fiorotti Frasson. Ela escreveu que se sentia uma refém dentro de casa e queria que a guarda das duas filhas, de 6 e 9 anos, ficasse com seu irmão, caso algo acontecesse com ela.
Uma amiga de Milena revelou um áudio em que a médica desabafa sobre as dificuldades que passava no casamento e que a separação estava fazendo bem a ela e teria sido a melhor decisão.