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terça-feira, 30 abril, 2024

Capixabas se preparam para desafio nacional de robótica

Com seis equipes do Sesi-ES na competição, o desafio nacional de robótica forma profissionais para o futuro por meio da Educação Tecnológica

Por Amanda Amaral

Entre os dias 15 e 18 de março, seis equipes de estudantes do Espírito Santo participam do Festival Nacional de Robótica, em Brasília. Algumas delas, já venceram torneios internacionais por meio da Educação Tecnológica, que forma estudantes para as profissões do futuro.

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A competição é promovida pelo Serviço Social da Indústria (Sesi). As equipes do Espírito Santo que participam da modalidade F1 in Schools (F1) são: Pocadores, do Sesi Jardim da Penha; Cpx Racing Team, do Sesi Araçás; e Hyoku do Sesi Linhares. Já no First Lego League (FLL), participam: Legotrix Sesi do Sesi Jardim da Penha; Avalon do Sesi Cachoeiro; Level UP do Sesi Laranjeiras.

Caso, vençam os desafios em Brasília, os estudantes ganham a chance de participar de um torneio internacional. Na temporada 2021/2022, no F1, a equipe Pocadores participou da etapa mundial na Inglaterra. O time também ganhou a temporada 2022/2023 e está indo, em outubro, para Singapura.

“Já ganhamos também outras competições internacionais. O Sesi já trabalha com robótica há uns 10 anos e somos pioneiros nesse processo, trabalhamos desde a educação infantil até o ensino médio. Além da F1 e FLL, existe uma outra modalidade em que estamos iniciando timidamente que é a FRC – First Robotics Competition, que é um robô muito maior e mais caro. Mas participamos de duas etapas, não logramos êxito, mas já estamos presentes também nesse desafio”, explicou o gerente de Educação Básica e Cultura do Sesi-ES, Samuel Saibert Siman.

Capixabas se preparam para desafio nacional de robótica
A equipe capixaba Pocadores posa com seus projetos durante a competição. Foto: Mario Castello / SESI

Profissional do futuro

O profissional do futuro deve estar preparado para a ideação, resiliência, pensamento crítico e analítico, resolução de problemas complexos, originalidade, ter iniciativa, entre outras características, segundo Samuel. Ele destaca o texto da quinta competência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC): “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”.

Além disso, o relatório do Fórum Econômico Mundial indica que até 2025 os empregadores dividam igualmente o trabalho entre máquinas e humanos, prevendo que 85 milhões de empregos sejam extintos em razão da automação. 

Samuel Siman ressalta também que a geração Alfa, com os nascidos a partir de 2010, é a próxima a alcançar o mercado de trabalho. De acordo com ele, o conhecimento abrirá portas para as áreas de engenharia, computação em nuvem, empregos verdes, Inteligência Artificial, Inteligência de Dados, entre outras. 

“Todos são trabalhos a serem executados com criatividade, colaboração e dinâmica interpessoal. A Educação Tecnológica permiti isso porque não se trabalha sozinho, mas em times, somando as competências dos alunos alcançamos resultados”, afirmou.

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