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sábado, 20 abril, 2024

Bruno Funchal é o novo número 2 de Guedes

Funchal foi escolhido por Paulo Guedes após demissão de Waldery Rodrigues e vai assumir a Secretaria Especial da Fazenda.

Bruno Funchal é o novo nome escolhido por Paulo Guedes para assumir a Secretaria Especial da Fazenda. O ministro da Economia demitiu Waldery Rodrigues do cargo de secretário da Fazenda, após embates na sanção do Orçamento.

Atualmente, Funchal é secretário do Tesouro Nacional. Na hierarquia do Ministério da Economia, o Tesouro Nacional é ligado à Secretaria Especial da Fazenda.

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Funchal foi secretário estadual da Fazenda no governo Paulo Hartung. É economista, pós-doutor pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e professor titular da Fucape Business School.

Funchal assumiu o Tesouro Nacional em julho de 2020, após a saída de Mansueto Almeida. Antes, ele foi diretor de programa na própria Secretaria da Fazenda.

Para o lugar de Funchal no Tesouro, o ministro Paulo Guedes pode buscar um nome dentro da própria pasta. Jeferson Bittencourt, assessor especial de Relações Institucionais e funcionário de carreira, é cotado para assumir o cargo.

Demissão

A saída de Waldery do cargo vem depois de uma série de embates em torno da sanção do Orçamento de 2021, que sofreu um veto de R$ 19,8 bilhões em despesas e um bloqueio adicional de R$ 9,3 bilhões.

A área comandada por ele foi uma das mais ferrenhas defensoras do ajuste no Orçamento por conta da maquiagem em despesas obrigatórias, como os benefícios previdenciários, uma visão contrária à do Congresso, de que a peça poderia ser sancionada integralmente.

Segundo relatos de bastidores, Waldery queria ficar no cargo até junho, mas o Orçamento mostrou a necessidade de antecipar uma mudança que já estava no radar. A condução do processo pelo secretário foi muito criticada pela ala política, mas o trabalho de Waldery também costuma ser alvo de outras áreas dentro do Ministério da Economia, que reclamam que as decisões importantes “travam” na Fazenda.

Waldery já esteve na mira do presidente da República, Jair Bolsonaro, no ano passado, quando defendeu congelar aposentadorias e mexer no seguro-desemprego para liberar recursos ao Renda Brasil, como era chamada a proposta de reformulação dos programas sociais. Na época, Bolsonaro ameaçou dar “cartão vermelho” a Waldery e já chegou a pedir a cabeça do secretário.

Desde aquela época, o secretário silenciou e evitou polêmicas. Na coletiva sobre o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2022, ele evitou falar sobre o impasse até então sem solução em torno do Orçamento de 2021 – as perguntas sobre o tema foram censuradas pelo Ministério da Economia.

*Com informações da Agência Estado

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