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sábado, 4 maio, 2024

Brawn prepara aposentadoria da Fórmula 1 e deixa legado de aperfeiçoamento

Com a aposentadoria a caminho, Brawn sai de cena, mas garante que a distância jamais o afastará de sua maior paixão: as corridas

Um dos nomes mais influentes do automobilismo está saindo de cena. No circuito desde os anos 70, o engenheiro Ross Brawn tem no seu currículo grandes equipes e pilotos de ponta nestes anos de estrada. A passagem pela Benetton, quando ajudou Schumacher a ganhar seus dois primeiros títulos, foi só o começo.

Na Ferrari, perpetuando a parceria com o alemão, foram cinco mundiais de pilotos e seis de construtores entre 1999 e 2004. No final, sua competência voltou a se destacar na função de diretor esportivo da Liberty Media, empresa que comprou a F-1 em 2017 de Bernie Ecclestone e mudou a cara da modalidade.

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“É hora de me aposentar. Fizemos a maior parte do trabalho e agora estamos em um período de consolidação. Há um carro novo chegando em 2026, muito distante para mim. Melhor que o próximo grupo de pessoas assuma esse manto”, anuncia o veterano engenheiro em texto publicado no site oficial da Fórmula 1.

O êxito nos últimos anos como diretor esportivo deu à modalidade, uma nova cara. Com ele, a Fórmula 1 ganhou mais presença nas mídias sociais e passou a ser mais atraente para os fãs. Introdução de corridas curtas de classificação foi outra boa novidade. O grande lance, porém, foi no campo do relacionamento, quando os pilotos passaram a ter mais voz ativa nas tomadas de decisão.

O tempo, no entanto, tem sido implacável. Com ele, chega a certeza do dever cumprido. Brawn manifesta seu pensamento e vê na última temporada, que teve o título mundial de Max Verstappen, o fim de seu ciclo. “Deixei de querer fazer parte de uma equipe – decidi que já tinha feito isso o suficiente! E esta era a única coisa que poderia ter apelado. Tive muita sorte de ter recebido a oportunidade da Liberty e foi um trabalho de amor”.

Com a aposentadoria a caminho, Brawn sai de cena, mas garante que a distância jamais o afastará de sua maior paixão: as corridas. “Adorei quase todos os minutos da minha carreira de 46 anos e tive a sorte de ter trabalhado com grandes equipes, grandes pilotos e ótimas pessoas. Eu não teria mudado nada. Uma certeza é que sem o apoio da minha esposa e família eu não teria conseguido e nem gostaria de ter feito”, comenta.

Com informações Agência Estado 

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