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quarta-feira, 24 abril, 2024

Anvisa orienta suspensão imediata de vacina da AstraZeneca para gestantes

A orientação está em Nota Técnica emitida pela agência.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão imediata do uso da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz para mulheres gestantes.

A orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). A decisão é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra a covid-19 em uso no país.

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“O uso off label de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, ressaltou a Anvisa.

À princípio, a vacina vinha sendo usada em gestantes com comorbidades. Agora, só podem ser aplicadas nas grávidas a Coronavac e a Pfizer.

Gestantes estão no grupo prioritário

O Ministério da Saúde incluiu todas as gestantes e puérperas (mulheres que deram à luz a menos de 45 dias) no grupo prioritário para receber a vacina contra a covid-19. A inclusão no Programa Nacional de Imunização (PNI) foi anunciada no dia 26 de abril.

Quase 50 mil gestantes vão ser vacinadas no ES

No Espírito Santo, serão vacinadas 47.966 capixabas entre gestantes e puérperas, de acordo com estimativa populacional realizada pelo órgão federal e utilizada também para a Campanha contra a Influenza.

Orientações às gestantes e puérperas

Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação a gestantes e puérperas deve seguir as seguintes orientações:

– A gestante com comorbidade deverá comprovar a condição de risco, seja com exames, receitas, relatório médico, prescrição médica, ou cadastros já existentes dentro das Unidades de Saúde;

– A vacinação poderá ocorrer independentemente da idade gestacional e o teste de gravidez não deve ser um pré-requisito para a administração das vacinas;

– No caso de a puérpera, ao ser vacinada, na condição de lactante, deverá ser orientada a não interromper o aleitamento materno.

*Com informações da Agência Brasil

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