Após a greve dos caminhoneiros e dos petroleiros, o executivo pediu a exoneração
De “esperança” para a Petrobras a demissão. Após dois anos no cargo de presidente da estatal, Pedro Parente, entregou uma carta pedindo sua exoneração ao presidente Michel Temer nesta sexta-feira (1º).
Na carta, Parente afirma que a sua saída é irrevogável. Além disso, ele afirma que a “permanência na presidência da Petrobras deixou de ser positiva e de contribuir para a construção das alternativas que o governo tem pela frente”.
Devido à atuação da Petrobras na crise com os caminhoneiros, o executivo deixa o cargo. O pedido da saída de Parente também foi feito pelos petroleiros, que anunciaram uma greve de 72 horas nas refinarias.
Parente atuava como presidente da Petrobras desde 1º de junho de 2016, no início do governo Temer. Agora, o conselho de administração da empresa vai se reunir ainda nesta sexta para nomear um presidente interino.
Greve
Com a greve dos caminhoneiros, a Petrobras passou a ser o centro das críticas, devido à nova política de preços da petroleira, adotada em julho do ano passado. Desta forma, a nova metodologia foi recebida por investidores do setor como positiva para a recomposição do caixa da Petrobras, após anos de prejuízos.
A valorização do petróleo no mercado internacional ajudou as contas da companhia, entretanto pesou no bolso dos caminhoneiros, que resolveram começar uma manifestação no dia 21 de maio, interditando carretas em rodovias e gerando um prejuízo muito grande em todos os setores do país.
Com informações do UOL