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terça-feira, 30 abril, 2024

Arthur Wernersbach Neves fala sobre comunicação pública capixaba

Neves u00e9 o novo secretu00e1rio de Comunicau00e7u00e3o Social da Assemblu00e9ia Legislativa do Espu00edrito Santo (Ales)Como secretário de Comunicação Social da Assembléia Legislativa do Espírito Santo (Ales), Arthur Wernersbach Neves entra em uma nova etapa na sua vida profissional. Nascido em Vitória, o jornalista de 42 anos tem grande experiência quando se fala de comunicação pública. Para ele, o Espírito Santo, sobretudo pelo desenvolvimento econômico apresentado dos últimos oito anos, é um exemplo da importância da gestão pública realizada com seriedade. E uma comunicação igualmente comprometida é essencial.

– Após atuar como superintendente adjunto de Comunicação do Estado, quais suas metas como secretário de Comunicação da Ales?

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Apesar de ser uma esfera diferente, o modelo não muda tanto. Aqui na Ales temos nossos veículos de Comunicação – TV e site – que produzem materiais de ótima qualidade. Mas isso não basta. Precisamos fazer uma comunicação de massa, levando os acontecimentos do dia- a-dia da Casa para todos os cantos do Espírito Santo. Minha meta é fazer gestão pública na Ales em toda a sua essência, aproximando nosso legislativo de todos os municípios e trazer para a AL discussões importantes na área de comunicação. Essa é a determinação de nosso presidente, Rodrigo Chamoun. Fazer desta Casa um grande centro de debates.

– E como implantar essa Comunicação em massa? Quais as idéias nesse sentido?

Em fevereiro criamos dois novos produtos: uma newsletter semanal, com as principais notícias da Ales; e uma coluna de notas, um produto bem descontraído, que enviamos semanalmente também para todos os veículos do Estado. Precisamos avaliar junto com a mesa diretora a possibilidade de iniciarmos um trabalho institucional, trabalho este que é realizado por 80% das assembléias do país e também por centenas das câmaras municipais. Enfim, o desafio de fazer comunicação pública é grande, delicado e ao mesmo tempo prazeroso.

– Sobre sua experiência anterior, com o Governo do Estado: quais lições aprendeu e espera incorporar nesta nova empreitada?

Nos oito anos que trabalhei no Governo Paulo Hartung, aprendi várias lições. Tenho convicção que amadureci muito profissionalmente. É preciso ter equilíbrio para sempre tomar as decisões corretas, ter as melhores estratégias e conter a ansiedade, que pode ser uma inimiga em alguns momentos. E é isso que me apaixona: ter que estar sempre vigilante e lidar muitas vezes com o inesperado. Mas aprendi também que é possível ser público e eficiente. Vejo as políticas públicas hoje de forma completamente diferente do que via até 2002. O Estado deu uma mostra de como as políticas públicas são importantes em nosso dia-a-dia, e isso, e isso foi um dever de casa diário, de levar ao conhecimento público as ações de um governo realizador.

– Qual é a avaliação da comunicação realizada entre os parlamentares e a população? O que pode melhorar?

A comunicação pública é cobrada a todos os instantes para tentar reequilibar fatores em desequilíbrio, pois trabalhamos com as conseqüências dos desgastes da imagem, dos desgastes da opinião pública e até mesmo do desconhecimento do que a atividade pública está desenvolvendo, seja ela no executivo, no legislativo ou em outras atividades ligadas ao setor. Sendo assim trabalhamos debruçados no desejo de tentar eliminar ou ao menos minimizar essa imagem, que foi criada por maus gestores públicos e generalizada tanto pela mídia quanto por nossas cabeças. Trabalhamos para valorizar cada vez mais os bons profissionais, gestores públicos, gestores de mandatos, comprometidos com a ética; gestores de questões fundamentais dentro de um desenho de país, estado ou município. O desafio é gigante.

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