A Suzano se compromete, até 2030, a conectar meio milhão de hectares para a preservar biodiversidade nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia
Por Samantha Dias
Biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia serão contemplados pela iniciativa que promoverá a conexão de meio milhão de hectares nesses territórios. A área conectada equivale a quatro vezes a cidade do Rio de Janeiro.
No último ano, a Suzano realizou uma consulta para identificar oportunidades e desafios de preservação, quando identificou que a fragmentação de habitats é uma das principais ameaças à perda de biodiversidade no Brasil e no mundo. Assim, a partir das áreas prioritárias para conservação definidas pelo Ministério do Meio Ambiente, e das Unidades de Conservação de proteção integral, de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), foram identificados os principais alvos de remanescentes naturais fragmentados a serem conectados. Em seguida, definiu-se as rotas de ligação por meio da implantação de corredores e a empresa se comprometeu a conectar meio milhão de hectares para preservar biodiversidade.
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Aproximadamente 1.850 fragmentos isolados de floresta serão alvos da conexão e, ao promover esta união, algumas ameaças serão evitadas e/ou reduzidas, como, por exemplo, a redução de variabilidade genética e insucesso reprodutivo em função do isolamento de espécies, a perda da resiliência às mudanças climáticas, bem como o desequilíbrio entre pragas, doenças e inimigos naturais.
“Assumimos um grande desafio, que pressupõe o engajamento de diferentes atores, já que nossa meta não contempla apenas áreas de propriedade da Suzano. Assim, temos a ambição de criar um movimento colaborativo, diversificado e contínuo, que contribua efetivamente para a conservação de espécies hoje ameaçadas”, afirma Pablo Machado, Diretor Executivo para China e, atualmente, também responsável pela área de Sustentabilidade da Suzano.