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sábado, 4 maio, 2024

Exossomos: método promete combater envelhecimento e queda capilar

Tratamento a partir de partículas de células tronco visa regenerar e rejuvenescer a pele e melhorar saúde e aspecto dos cabelos

Por Mariah Friedrich

Uma nova técnica para o tratamento da pele e do cabelo a partir da utilização de exossomos, minúsculas partículas derivadas de células-tronco, tem alcançado espaço nas clínicas de dermatologia com resultados positivos para rejuvenescimento e regeneração celular.

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A dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Karina Mazzini, uma das primeiras profissionais a trazer a inovação para o Estado, explica que os exossomos povêm de ativos botânicos ou animais e têm a capacidade de penetrar nas camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e elastina. Isso pode reduzir significativamente rugas e flacidez.

“Os exossomos ajudam a pele a se regenerar de dentro para fora, melhorando sua firmeza e aparência”, informa a médica. Com grande potencial para a bioestimulação de colágeno e elastina, fundamentais para a manutenção da juventude da pele, a aplicação de exossomos em tratamentos dermatológicos tem demonstrado resultados positivos na melhoria da firmeza e elasticidade.

“Ao aumentar a produção de colágeno em até 700% e de elastina em 300%, os exossomos oferecem uma solução poderosa contra o envelhecimento, minimizando rugas e linhas de expressão de maneira significativa”, explica Mazzini. Além disso, suas propriedades anti-inflamatórias ajudam a reduzir o inchaço e a vermelhidão, proporcionando uma pele mais uniforme e saudável.

No âmbito capilar, os exossomos têm se mostrado eficazes em promover a saúde do couro cabeludo através do aumento da hidratação e nutrição. “Com um mês, a gente já vê um resultado interessante de interromper a queda. Tratamentos com exossomos podem elevar a proliferação de células capilares em até 30%, revitalizando o cabelo desde a raiz, o que resulta em fios mais brilhantes e volumosos,” acrescenta a dermatologista Karina Mazzini.

Entre as contraindicações, a médica sugere que a técnica deve ser evitada no caso de gestantes e lactantes, pacientes com infecções, saúde debilitada ou que apresentem muitas alergias.

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