OMS alerta para a necessidade de realizar 150 minutos de atividade física por semana
Por Kebim Tamanini
Cerca de 52% da população raramente pratica atividade física ou não mantém uma rotina regular de exercícios, conforme apontado por um estudo recente realizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI). Além disso, problemas de saúde afetam quase o dobro das pessoas sedentárias em comparação com aquelas que se mantêm ativas. Nesse contexto, é importante lembrar da relevância do profissional de educação física, cuja data é comemorada hoje (01/09), que desempenham um papel abrangente na promoção da saúde e do bem-estar da população.
De acordo com especialistas, a atividade física tem o potencial de prevenir uma série de doenças, como problemas cardíacos, obesidade, diabetes e câncer. Além disso, ela melhora o humor, eleva a autoestima e reduz a probabilidade de desenvolver transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade. Contudo, em um diagnóstico publicado na revista médica Lancet, estima-se que cerca de 5,3 milhões de óbitos por ano em todo o mundo estejam relacionados à inatividade física.
O professor de educação física, Murilo Souza, enfatiza a importância do acompanhamento profissional nas atividades para evitar riscos à saúde. “Compreender o papel dos especialistas na orientação, monitoramento e prescrição de atividades físicas, levando em consideração as características individuais de cada praticante, é fundamental, especialmente no caso da população idosa”, esclarece.
Uma das recomendações amplamente reconhecidas na área de atividade física é a diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabelece como critério mínimo para benefícios à saúde a prática de 150 minutos de atividade física moderada por semana (ou 75 minutos de atividade física intensa).