Estudantes capixabas conquistam oito posições no Top 10 do Desafio Quero Ser Economista

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Dia do Estudante: Capixabas levam as sete primeiras colocações do Top 10 do Desafio promovido pelo Cofecon e Corecon
Dia do Estudante: Capixabas levam as sete primeiras colocações do Top 10 do Desafio promovido pelo Cofecon e Corecon. Foto: Campus Ifes Cariacica / Dilvugação

Dia do Estudante: Capixabas levam as sete primeiras colocações do Top 10 do Desafio promovido pelo Cofecon e Corecon

Por Rafael Goulart

Estudantes capixabas dos mais diversos campi do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) conquistaram oito posições no Top 10 do Desafio Quero Ser Economista 2023 promovido pelo Sistema Conselho Federal de Economia (Cofecon) e do Conselhos Regionais de Economia (Corecon).

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Os capixabas ocupam as sete melhores posições do ranking e mais o décimo lugar. Além do Ifes, só figura no Top 10, o Instituto Federal de Santa Catarina (8º) e do Amazonas (9º).

Outro destaque é para a presença feminina de todo o país nesta 8ª Edição do Desafio Quero ser Economista, que é uma competição que tem grande relevância na esfera acadêmica. Dos 80 vídeos finalistas, 56 foram gravados por mulheres.

As primeiras colocadas foram, respectivamente, Bárbara da Costa Galvão, do Campus Cariacica; Alexia Eulanda Wiker Chelemberg, do Campus Colatina; e Bruna Rodrigues Felix Duarte, também do Campus Cariacica. Elas ganharão prêmios de R$ 2 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respectivamente.

Nesta 8ª edição do Desafio, o Espírito Santo mostrou-se uma potência na formação de talentos para a Economia, com mais de mil inscritos, seguido por Pernambuco (878 inscritos) e Ceará (376 inscritos).

Confira o Top 10 desta edição do Desafio Quero ser Economista:

  1. Bárbara da Costa Galvão (ES), estudante do 2º ano do Campus Cariacica, Espírito Santo
  2. Alexia Eulanda Wiker Chelemberg (ES), estudante do 3º ano do Campus Colatina, Espírito Santo
  3. Bruna Rodrigues Felix Duarte, estudante do 2º ano do Campus Cariacica, Espírito Santo
  4. Alvaro Ferro Nalesso, estudante do 3º ano do Campus Cariacica, Espírito Santo
  5. Sara Martins Nascimento, estudante do 1º ano do Campus Cariacica, Espírito Santo
  6. Izabelly Cristine Glassiner Coutinho, estudante do 3º ano do Campus Cariacica, Espírito Santo
  7. Maria Vitória da Penha Vieira, estudante do 2º ano do Campus Cariacica, Espírito Santo
  8. Claire Pimentel Marar, estudante do 3º ano do Colégio Univille, em São Francisco do Sul, Santa Catarina
  9. Ester Rangel Peregrina, estudante do 3º ano no Colégio Militar EAD, em Manaus, Amazonas
  10. Emilly Gonçalves Martiniano, estudante do 3º ano do Campus Cariacica, Espírito Santo

Dia do Estudante

No dia 11 de agosto de 1827, o imperador D. Pedro I inaugurou as duas primeiras faculdades de direito do Brasil, a Faculdade de Direito de Olinda e a do Largo do São Francisco, em São Paulo.

Um século depois, em 1927, na comemoração do centenário da inauguração das faculdades, o advogado Celso Gand Ley propôs a criação do Dia do Estudante, concomitante com o Dia do Advogado, é o que conta o historiador Cláudio Fernandes, em publicação para o Brasil Escola.

Mas a União Nacional dos Estudantes, consolidada uma década depois – em 11 de agosto de 1937, conta uma história mais longa sobre a data, começando pelas primeiras instituições de ensino do país, em 1808 e o problema de acesso restrito aos mais abastados.

Para a instituição, o movimento estudantil começa em 1901, quando o número de estudantes já era expressivo devido ao crescimento industrial e urbano e é criada a Federação Nacional dos Estudantes Brasileiros, que passa a realizar congressos estudantis.

A organização cresce conforme o ensino fica mais acessível (aumento no número de escolas) já na segunda década do século 20.

Durante todo o século 19, o ensino superior brasileiro esteve restrito a uma parcela extremamente limitada da população, com raras instituições no país. No entanto, logo no início do século 20, com o crescimento da industrialização e das cidades, os estudantes também cresceram em número e importância.

No dia 11 de agosto de 1937, na Casa do Estudante do Brasil, no Rio de Janeiro, é criada União Nacional dos Estudantes. Desde então, a UNE passou a se organizar em congressos anuais e a buscar articulação com outras forças progressistas da sociedade. O primeiro presidente oficial da entidade foi o gaúcho Valdir Borges, eleito em 1939.