Diversificar investimentos tem grande importância para o presente e futuro de suas finanças.
Por Gustavo Costa
Em um cenário em que cada vez mais se discute – não apenas no Brasil, mas em países considerados desenvolvidos – a viabilidade e saúde da previdência social nas próximas décadas, se aposentar com um valor satisfatório vai se tornando um sonho cada vez mais complicado.
Além disso, pensando no presente, o custo de vida crescente também torna difícil um casal ou família ter apenas uma fonte de renda, salvo cargos e profissões muito bem remuneradas. Dado o contexto de futuro incerto e presente desafiador, qual é, a importância de uma pessoa desenvolver várias fontes de renda?
Para o assessor financeiro capixaba Victor Radael, a grande importância da diversificação da fonte de renda é basicamente evitar o colapso das finanças. “Quando você tem várias fontes de entrada de recursos no seu dia a dia, você evita que se algo, alguma coisa der errado, você evita que tudo vá por água abaixo. Então essa diversificação, assim como no mundo dos investimentos, você consegue evitar o risco da ruína e fazer com que a sua vida, no longo prazo, você tenha e busque um sucesso, um retorno mais completo”, falou.
Separando as formas de renda
Hoje, com a facilidade tecnológica, não é raro a pessoa ter dois ou três trabalhos e ainda investir em vendas, ações, imóveis.
Segundo Radael, todas tem o seu lugar, mas precisam ser bem estudadas antes de qualquer decisão. “Acho que um ponto importante é as pessoas saberem separar o que é a renda ativa da renda passiva, por exemplo. Na renda ativa, é o dia a dia das pessoas. Ela demanda de fato do trabalho, que consome tempo de vida. Acho que é muito importante as pessoas buscarem uma certa diversificação para reduzir o risco da ruína, mas é importante estar bem focado no que de fato traz um propósito”, disse ele.
Para o assessor, jogando bem com as cartas disponíveis, o investidor conseguirá dedicar energia, sabedoria e tempo para algo que terá mais sucesso no longo prazo.
Já para na renda passiva, a pessoa deixa o seu dinheiro trabalhando sozinho, sem precisar aplicar o próprio tempo e esforço para que ele cresça. “A renda passiva existe em inúmeras formas, qualquer trabalho, qualquer fonte de receita que não te demande um esforço diário. Por exemplo, investimentos em aluguéis, qualquer investimento em alguma coisa, alguma venda de produtos que não te demande tempo diretamente. E claro, os investimentos financeiros, onde você pode buscar investimentos em ações, fundos imobiliários, que vão te trazer retornos extremamente expressivos”, destacou Radael.
No final das contas, os vários fatores conjugados é o que poderão trazer uma segurança maior, seja para complementar a renda hoje, ou para a aposentadoria amanhã. Cabe ao investidor buscar ampliar seus horizontes e começar o quanto antes.
