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quinta-feira, 2 maio, 2024

Segurança na Amazônia Legal terá investimentos de R$ 2 bilhões

Proposta do Governo Federal prevê 34 bases de apoio da Força Nacional

Por Anderson Neto

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, afirmou nesta segunda-feira (25) que o governo vai investir cerca de R$ 2 bilhões no plano de segurança para a Amazônia Legal. A proposta prevê a criação de 34 bases de segurança, um centro de comando da Força Nacional de Segurança e um centro de cooperação internacional.

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Durante a abertura da 13ª Semana de Segurança Cidadã e Justiça, Ricardo Capelli afirmou que o Governo está construindo um plano ousado, “com investimentos de cerca de R$ 2 bilhões para a Amazônia brasileira – chamado Amazônia mais Segura e Soberana -, com a implantação de 34 bases de segurança, das quais 28 terrestres e seis fluviais”, disse Capelli

“Temos os desafios de fazer as políticas dos estados atuarem de forma articulada para enfrentar o crime que está cada vez mais organizado”, afirmou o secretário, que ressaltou: “o crime organizado não reconhece fronteiras geopolíticas. A gente enfrenta o crime na Amazônia brasileira e ele espirra para o país ao lado”.

Capelli disse que a pasta vai lançar um programa de combate às organizações criminosas e defendeu uma atuação mais articulada das polícias estaduais.

“Temos a convicção de que precisamos ter medidas estruturantes, apresentar alternativas para a juventude nas periferias, especialmente para os jovens negros que são mais vulneráveis, eles são reféns do crime organizado. Mas, ao mesmo tempo em que precisamos dar sequência às medidas estruturantes, precisamos enfrentar um clima e uma situação imediata, uma situação de guerra concreta que encontramos em algumas cidades do nosso País”, argumentou.

Ações

O representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, disse que a instituição tem focado para ações que visam ao enfrentamento de situações de crime e violência que impactam no bem-estar da população e também no crescimento da economia. Um estudo do banco apontou que a criminalidade e a violência representam cerca 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.

Doyle disse que a instituição vai lançar uma plataforma com mais de 700 projetos e experiências exitosas na área de segurança, em temas como violência infanto-juvenil, contra a mulher, justiça penal, entre outros.

“Nosso propósito é ajudar a alinhar as políticas de segurança com esse conhecimento científico e as evidências positivas de boas práticas. No Brasil, temos uma grande parceria com o Ministério da Justiça e diversas entidades em que todos somam mais de US$ 750 milhões em 12 projetos”, disse Doyle.

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