Pelo projeto do Governo, 21 carreiras serão unificadas. Além disso, a tabela de vencimentos também será alterada pela Seger
Por Josué de Oliveira
O Governo do Estado enviou à Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) um projeto que reorganiza cargos e carreiras de servidores efetivos do Executivo com o nível superior de ensino.
Com isso, o governo espera unificar 21 carreiras distintas de diversos órgãos na de Analista do Executivo.
Além disso, a proposta traz mudanças na tabela de vencimentos. O impacto financeiro de R$ 11 milhões em 2022 e de R$ 12 milhões em 2023 e 2024.
O projeto também extingue o cargo de Técnico de Gestão de Pessoas (70 vagas), promovendo uma economia de R$ 3,2 milhões.
A carreira de Analista do Executivo, vinculada à Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger) terá quatro classes (I a IV) com 15%, 10% e 5% de percentual de promoção entre elas.
Já as referências em cada classe, que totalizam 15 (1 a 15), passam a ter 2% de índice de progressão de uma para outra, em vez de 3%, especifica o texto da matéria. Ao todo, essa carreira terá 941 vagas.
“A Seger será a responsável por disponibilizar por meio de alocação toda força de trabalho relacionada à área de Gestão, inclusive no âmbito da administração indireta, utilizando para isto, cargos amplos e transversais garantindo a atuação compatível com cada nível organizacional planejado”, afirma o governador Renato Casagrande (PSB).