Após filha ter o cabelo cacheado cortado sem autorização dos pais, nos EUA, família abre processo contra escola e funcionários e pede US$ 1 milhão, o equivalente a R$ 5,3 milhões
Por Munik Vieira
O caso absurdo foi registrado em Michigan, nos Estados Unidos, e divulgado pela emissora BBC. Segundo a publicação, o pai da aluna de sete anos decidiu processar a instituição de ensino e dois funcionários da escola, após a menina ter os cabelos cacheados cortados sem autorização prévia.
Ainda segundo a reportagem, Jimmy Hoffmeyer, pai da criança, afirma que os direitos constitucionais de sua filha foram violados. Ele pede indenização de US$ 1 milhão, o equivalente a R$ 5,3 milhões.
O caso
Em entrevista à emissora, Hoffmeyer deu detalhes sobre o caso. Segundo ele, a menina voltou para a casa com os cachos levemente cortados. Na ocasião, um colega de turma teria cometido a ação dentro do ônibus escolar. Depois disso, os pais levaram a menina até um salão de cabeleireiro, para que o cabelo fosse cortado de maneira assimétrica, a fim de amenizar a diferença entre os lados.
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No entanto, dias depois, a criança voltou da escola com os cabelos novamente cortados. Só que dessa vez, a ação teria sido cometida por uma professora. Ela teria realizado o corte sem autorização “para igualar” as metades.
Após o ocorrido, Jimmy tirou a filha da escola e entrou com uma ação judicial. O processo alega discriminação racial, intimidação étnica, imposição intencional de sofrimento emocional e agressão. O caso segue na justiça.
