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sábado, 27 abril, 2024

Petrobras deve firmar parceria com sauditas, afirma Prates

O presidente da estatal está na capital saudita em evento promovida pelo ApexBrasil para estreitar os laços econômicos entre os dois países

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse em uma rede social que a estatal está “avançando em parcerias com nossos colegas sauditas, para garantir que possamos trabalhar conjuntamente em projetos de segurança, acessibilidade e sustentabilidade energética”, afirmou sem dar detalhes. O executivo participou nesta quarta-feira, 29, da mesa de debates do Fórum Empresarial Arábia Saudita-Brasil, em Riad, na Arábia Saudita, junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O governo brasileiro está na região para participar da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP-28, que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes, a partir de quinta-feira, 30.

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O evento em Riad, promovido pela Apex Brasil, reuniu as principais empresas e entidades brasileiras e sauditas para promover a prospecção econômica entre ambos os países.

“Na mesa sobre energia, defendi que o Brasil possui grande potencial na liderança operacional da transição energética, que já está em curso. Nosso País detém uma matriz energética e elétrica importantemente renovável. E isso serve tanto de desafio como de referência para nossas relações com a Arábia Saudita e demais países”, disse Prates.

No encontro, o presidente Lula também convocou a Arábia Saudita a avaliar parcerias na área de fertilizantes.

O Brasil é o maior importador do insumo, ao mesmo tempo que é uma dos maiores fornecedores de alimentos do planeta. A Petrobras possui quatro fábricas de fertilizantes, sendo uma em construção, a UFN III, em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, que chegou a ter a venda anunciada pelo governo Bolsonaro para o grupo russo Acron, mas não foi adiante; e outras três que foram hibernadas (Fafen-PR) e arrendadas (Fafen-BA e Fafen-SE) entre 2019 e 2020.

Segundo Prates, a intenção da Petrobras agora é retomar todas as unidades. A primeira que deverá voltar à operação é a unidade do Paraná, que está hibernando, e conversas já estão sendo feitas para possíveis projetos conjuntos nas fábricas arrendadas na Bahia e Sergipe. Já a fábrica de Três Lagoas tem previsão de iniciar a operação em 2028, com possibilidade de ter o prazo antecipado. Com informações de Agência Estado

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