Senador capixaba Fabiano Contarato solicitou a convocação de ministra do Meio Ambiente para apresentação de prioridades da pasta
Por Robson Maia
A Comissão de Meio Ambiente do Senado (CMA) aprovou, nesta terça-feira (11/3), o requerimento de autoria do senador Fabiano Contarato, do PT (ES), para convite à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. A audiência terá como tema central as principais metas e as prioridades da pasta para 2025.
Contarato, que é o presidente da CMA, enfatizou que a participação de Marina Silva na comissão oferece uma oportunidade essencial para a ministra apresentar os planos e avanços do ministério e esclarecer à sociedade os desafios enfrentados na implementação das políticas públicas voltadas à preservação ambiental.
“O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, sob a liderança da ministra Marina Silva, tem colocado o meio ambiente como uma das suas principais prioridades, especialmente no fortalecimento da política ambiental do país e na promoção da transição para uma economia de baixo carbono. As metas e prioridades do ministério para 2025 estarão alinhadas com esses objetivos, visando implementar soluções inovadoras para enfrentar os desafios ambientais”, destacou o senador.
Contarato lembrou ainda que a participação do Brasil na COP 30 reforça o papel do país como protagonista nas discussões globais sobre clima e sustentabilidade e destaca a necessidade de ações coletivas para mitigar os efeitos do aquecimento global.
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A CMA também aprovou a criação de subcomissão temporária destinada a acompanhar os preparativos para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em novembro deste ano na cidade de Belém (PA).
A proposta foi apresentada pela senadora Leila Barros, do PDT (DF), e subscrita pelo senador Beto Faro, do PT (PA).
“Nós estamos muito próximos da COP 30. É um momento extremamente importante para o debate dessas questões climáticas no mundo e para o Brasil que o recepciona”, disse o senador Beto Faro.
A subcomissão, que contará com sete membros titulares e sete suplentes, terá prazo de 300 dias para, segundo a senadora, fazer um “acompanhamento qualificado e contínuo das ações de planejamento, infraestrutura e logística, bem como dos esforços para garantir que as discussões que antecedem o evento reflitam as expectativas e os interesses do Brasil e da comunidade internacional”.
