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quinta-feira, 2 maio, 2024

O que fazer ao achar um pinguim “perdido”?

Institutos orientam sobre o resgate de pinguins no litoral capixaba

Por Rafael Goulart

Apesar de serem presença confirmada todo ano no litoral capixaba, o número de pinguins que passam pelo Brasil está decaindo e este ano requerem cuidados extras ao serem ajudados.

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De acordo com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), o período de fim de julho e início de agosto marca a chegada da temporada dos pinguins nas praias do Espírito Santo.

Este ano, o primeiro pinguim visitante encalhou em Vila Velha no dia 11 de julho e foi resgatado pelo grupo Salvamar/Guarda-Vidas da Prefeitura Municipal de Vila Velha.

“Não sabemos quantos mais podem encalhar. Nos últimos anos, temos registrado poucos indivíduos nessa época, felizmente”, explicou o diretor-presidente do Ipram, Luis Felipe Mayorga.

O animal foi encontrado debilitado e está em quarentena, principalmente devido à preocupação com a gripe aviária.

“O que torna este ano diferente de todos os outros é a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) circulando nas populações de aves aquáticas e silvestres, e a orientação é que a população não toque em aves de vida livre debilitadas e, ao encontrar uma, limite-se a acionar o recolhimento por instituições especializadas”, reforça Luís Felipe.

Confira as orientações caso encontre algum pinguim encalhado na praia:

1 – Acionar imediatamente o PMP-BC/ES no telefone 0800-039-5005. Caso tenha dificuldades em usar esse número, ligue para o IPRAM no (27) 99865-6975, que também é o nosso WhatsApp;

2 – Devido à possibilidade de contaminação pelo vírus da IAAP, se possível, não toque no animal;

3 – Caso julgue ser necessário manuseá-lo (seja para remover de um lugar perigoso, do acesso de crianças ou salvá-lo do ataque de cachorros, por exemplo), utilize luvas de látex (ou borracha) e máscara facial. Você poderá adquirir essa proteção na farmácia mais próxima;

4 – Caso tenha capturado o pinguim, acomode-o rapidamente dentro de uma caixa qualquer, em um local seco e se possível, aquecido;

5 – Descarte suas luvas e máscara dentro de uma sacola plástica e não toque mais no animal. Aguarde pela chegada da equipe de resgate. Entregue a luva e máscara utilizadas para a equipe de resgate, que trará ao IPRAM para o descarte adequado. Lave suas mãos com água e sabão ou detergente, ou na impossibilidade disso, passe álcool nas mãos, braços e partes do corpo que encostaram na ave;

6 – Caso tenha manuseado o pinguim ou qualquer outra ave marinha, ligue para o telefone (27) 99849-1613 e informe esse fato para o CIEVS – Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde, da Secretaria da Saúde.

 

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