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domingo, 28 abril, 2024

Neymar: cirurgias no joelho evitam fim precoce de carreiras

São inúmeros os talentos que tiveram carreiras abreviadas por causa de rupturas de ligamentos, meniscos e problemas nas cartilagens

A essência do futebol se constituiu de craques com ginga, dribles, arrancadas e mudanças de direção, com desacelerações repentinas e descobertas de espaços. Graças à intuição e à criatividade, mas também à mais delicada e detalhista articulação do corpo. A história do futebol brasileiro, por seu conjunto de lances mirabolantes, sempre esteve ligada aos joelhos de seus jogadores.

São inúmeros os talentos que tiveram carreiras abreviadas por causa de rupturas de ligamentos, meniscos e problemas nas cartilagens: Reinaldo (Atlético-MG, anos 70), Zico (Flamengo, anos 90) e Garrincha. Nos tempos atuais, porém, com inúmeras técnicas nas intervenções e tratamentos, jogadores com problemas similares costumam ter carreira mais prolongada. A revolução nestas cirurgias também beneficia os atletas amadores, como corredores de fim de semana e aqueles que gostam de jogar seu futebol no fim de semana.

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Nas últimas semanas, importantes nomes do futebol brasileiros sofreram graves lesões no joelho. Em julho, Dudu, do Palmeiras, rompeu o ligamento cruzado anterior e menisco. Em outubro, Neymar, do Al-Hilal, sofreu contusão muito semelhante durante um duelo entre Brasil e Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Nesta semana, Rodrigo Nestor, meia do São Paulo, teve uma ruptura do ligamento colateral do joelho esquerdo.

“As inovações dos tratamentos e as novas intervenções nos permitiram sermos menos invasivos na abordagem das lesões, o que possibilita uma melhor recuperação. Foram surgindo técnicas de reparação meniscal, da cartilagem, avanços nas cirurgias de reconstrução de ligamentos, tudo voltado cada vez mais para a melhora da parte biológica, tentando preservar ao máximo as estruturas da articulação”, diz o ortopedista Marcos Cortelazo, especialista em cirurgia de joelho e coordenador do pronto-socorro de ortopedia do Hospital São Luiz, em São Paulo.

Os próprios clubes têm sido mais cautelosos para apontar um prazo para o retorno ao gramados dos jogadores que sofrem lesões deste tipo. É preferível que a recuperação seja mais longa a correr o risco de antecipar uma volta ao campo sem que o atleta esteja 100% pronto para desempenhar todas as suas funções técnicas e táticas. Com informações Agência Estado

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