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quinta-feira, 28 março, 2024

Metade dos executivos trocaria salário maior por benefícios

Se você ainda acredita que a melhor maneira de atrair e recrutar executivos é oferecer um bom salário, reveja a política de sua empresa. Em uma pesquisa realizada com profissionais de média e alta gerência no Brasil, mais da metade (53,98%) afirmou que aceitaria receber um salário menor por benefícios como pagamento de aluguel/casa, plano de saúde alto padrão/odonto e seguro de vida ou subsídios para bem-estar. Outros 30% garantiram que só trocaria um salário maior por todos esses três benefícios juntos.

O levantamento da Michael Page, empresa líder mundial em recrutamento executivo de média e alta gerência, ouviu 226 executivos, de 16 segmentos de mercado, entre janeiro e fevereiro deste ano. Entre os entrevistados, apenas 16,37% afirmou que não abriria mão de um salário maior por nenhum dos benefícios mencionados. “O valor atribuído ao pacote de benefícios ganha força, sobretudo em tempos de ajuste econômico, porque assegura que o executivo continuará usufruindo de serviços importantes para a sua família, e para a própria rotina pessoal, respaldado pela estrutura da empresa”, explica o diretor-executivo da Michael Page, Ricardo Basaglia.

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Em relação aos benefícios mais atraentes, fora o salário líquido, foram citados o carro, que ficou na liderança (23,89%), seguido de 14º salário (22,57%), bolsa de estudos/cursos subsidiados (21,24%), ações da companhia (14,6%) e pagamento de escola para os filhos (10,18%). “O salário líquido é o objetivo número um, por razões obvias, da maior parte das pessoas. Porém, aceitar ganhar menos, pensando em melhorar o leque de benefícios corporativos, pode ser uma boa alternativa para a manutenção de serviços desejados, e ao mesmo tempo, continuar a progressão de carreira, em momentos mais delicados”, acrescenta Basaglia.

Expectativas dos executivos

A expectativa dos executivos para aumento salarial e percentual de bônus em 2017, também foram questões abordadas e que podem ser importantes para o RH das empresas. Em relação a expectativa de bônus em 2017, os executivos se mostraram comedidos quanto à margem de ganhos, pois quase 40% acreditam que receberão valores parecidos ou iguais aos de 2016. Para 22,57% dos entrevistados, a margem de bônus pode chegar até 10% superior ao ano passado.

“Executivos são movidos por desafios, superação de metas e pela inesgotável expectativa de crescimento, em todos os níveis. As empresas devem estar preparadas para negociar o formato mais adequado de reconhecimento, ou premiação, ao longo do ano. E mesmo em cenários de recuperação, líderes que atuam alta performance, naturalmente, esperam receber feedbacks sobre as recompensas, e isso é padrão em todos os mercados”, conclui Ricardo Basaglia.

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