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quinta-feira, 25 abril, 2024

Luto e perdas repentinas: como lidar com a morte?

O acidente que causou a morte de pai e filha em Colatina, na noite dessa quinta-feira (1º), nos faz refletir sobre situações em que não esperamos passar: a morte de um ente querido.

Por Munik Vieira

Como enfrentar o luto em perdas repentinas, como neste caso? Desde sempre, aprendemos o ditado que diz que a “morte é a única certeza da vida”. Mas a verdade é que ninguém está preparado para a perda de um ente querido, principalmente quando a perda acontece de forma repentina.

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Para a psicóloga Letícia Santana, cada pessoa tem uma forma diferente de lidar com a dor. “O luto pode afetar o bem-estar físico e psicológico de quem passa por ele. Infelizmente, não existe uma regra ou receita infalível que te faça superar de fato a morte de alguém, mas pelo menos existem medidas que podem ajudá-lo superar da melhor forma possível. Essas medidas auxiliam para que toda a dor não cause danos irreparáveis em outras áreas da sua vida”, destaca a especialista.

Por mais difícil que seja, todos precisam aprender a lidar com a dor e seguir em frente. Por isso, a ES Brasil separou algumas dicas, junto com a psicóloga Letícia Santana, para ajudá-lo a se sentir melhor e voltar à rotina.

Letícia
Letícia Santana é psicóloga clínica, comportamental, psicopedagoga e palestrante. Foto: Reprodução

Viva o luto

Letícia Santana: “O luto é uma vivência muito subjetiva. Não há regra ou receita, cada pessoa lida de uma forma diferente. Portanto, é mais saudável enfrentá-lo e passar por ele. Viva, não fuja da dor e não poupe o sofrimento. Tudo isso é aprendizado e vai nos fortalecer lá na frente”.

Acolha a dor do outro

“Acolha a dor do outro, entenda que ela existe e está ali. Se uma pessoa está sofrendo, não a poupe deste sofrimento. Dê força para quem está passando pelo luto, é importante para mostrar que todos estão juntos”.

Encontre um novo sentido na vida

“A pessoa que se vai, sempre deixará um vazio. Entretanto, este vazio pode ser preenchido de outra forma. Continue os projetos dessa pessoa, faça com que ela seja sempre lembrada em vida”.

Busque ajuda profissional

“Se você tiver condições, conte com a ajuda de um profissional, seja através de um psicólogo ou psiquiatra. Muitos têm preconceito e acreditam que esses profissionais tratam apenas pessoas com doenças mentais. Entretanto, isso não é verdade. Fazer terapia é importante para qualquer processo de vida. Pode trazer melhor aceitação e te fazer entender sobre a situação e seus sentimentos”.

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