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domingo, 5 maio, 2024

IPCA-15 fica em 0,28% em agosto influenciado pela alta da energia elétrica

Fim do Bônus de Itaipu influenciou na alta da conta residencial em 4,59%

Por Anderson Neto

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado hoje (25), pelo IBGE, revela que a prévia da inflação ficou em 0,28% em agosto, 0,35 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada em julho (-0,07%). Com contribuição de 0,16 p.p. no resultado do mês, a maior influência foi do grupo Habitação (1,08%), seguido por Saúde e cuidados pessoais (0,81%) e Educação (0,71%), que exerceram impacto no índice geral de de 0,11 p.p. e 0,04 p.p., respectivamente.

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No ano, o índice acumula alta de 3,38% e, em 12 meses, de 4,24%, acima dos 3,19% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2022, a taxa foi de -0,73%.

Grupos

Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em agosto. Em Habitação (1,08%), o maior impacto veio da alta da energia elétrica residencial (4,59% e 0,18 p.p.), influenciada pelo fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês anterior.

Além disso, reajustes foram aplicados em três áreas de abrangência do índice: em Curitiba (9,68%), onde o reajuste de 10,66% teve vigência a partir de 24 de junho; em Porto Alegre (5,44%), com reajuste de 2,92% a partir de 19 de junho, em uma das concessionárias pesquisadas; e em São Paulo (4,21%), onde o reajuste de -1,13% foi aplicado a partir de 4 de julho, em uma das concessionárias pesquisadas.

Ainda no grupo Habitação, a alta da taxa de água e esgoto (0,20%) é explicada pelos reajustes de 3,45% em uma das concessionárias em Porto Alegre (0,93%), a partir de 1º de julho, e de 5,02% em Brasília (2,20%), a partir de 1º de agosto.

Por sua vez, a queda em gás encanado (-0,31%) foi fruto de reduções tarifárias em duas áreas de abrangência: no Rio de Janeiro (-0,65%), redução média de 1,70%, a partir de 1º de agosto; e em Curitiba (-0,77%), redução de 2,23%, a partir de 4 de agosto.

A alta em Saúde e cuidados pessoais (0,81%) deve-se aos itens de higiene pessoal, que passaram de -0,71% em julho para 1,59% em agosto. Os preços dos produtos para pele (8,57%) e dos perfumes (2,94%) subiram, após queda de 4,32% e 1,90% em julho, respectivamente.

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